Texto original publicado em 2013. Atualizado em 2018.
Tudo bem leitores do Viver em Orlando?
Bem, ao longo do trabalho que desenvolvemos aqui neste site, já respondemos centenas de emails com as mais variadas perguntas, dúvidas e algumas vezes certos desabafos em relação ao porquê do Brasil não apresentar condições mínimas de qualidade de vida e segurança para as famílias. Via de regra, essas são as grandes alegações que fazem as pessoas pensarem num processo de mudança, seja pra cá ou pra outro país.
Baseado nesses emails e em vários outros pontos que ocorrem diariamente no Brasil, entendo que é importante, mesmo que isso soe como repetitivo, apontar aqui as razões principais que avalio serem as causas desse tipo de decisão, tão importante para o conjunto familiar.
Talvez a (ou as) resposta (as) para a pergunta acima não sejam baseadas, apenas, em desilusões com o nosso país. Acredito, sinceramente, que se o Brasil tivesse uma cultura diferente em termos de respeito ao próximo, respeito ao cidadão que paga os impostos e, em especial, tivéssemos uma outra estrutura em relação as prioridades básicas do estado, como saúde, educação e segurança, acho eu que a maioria das pessoas iria pensar “duas vezes” em querer sair do país.
Talvez esse seja o pensamento de um europeu ou canadense, por exemplo – ora, porque devo sair do meu país? Será que aqui eu não tenho as condições necessárias pra viver com qualidade? A mesma regra vale para o americano? Enfim, não sabemos as respostas de todas essas perguntas, pelo simples fato delas não terem respostas fixas. A história de cada um e as motivações subjetivas levam as pessoas a quererem mudar ou não de ares, e isso é o caso dos brasileiros.
Certamente tem muita gente que não trocaria o Brasil por nada e isso ocorre independente da classe social da pessoa. O que estou expondo neste texto de introdução é o racional: se nosso país tivesse “outras” condições de existência, talvez muitos brasileiros que arriscam fora, tentariam ficar no Brasil sim, com certeza. No entanto, nem sempre as pessoas estão dispostas a viver no “talvez”, “quem sabe”. Esse é o ponto, na minha opinião.
1) SEGURANÇA NO BRASIL – SITUAÇÃO CAÓTICA E SEM SOLUÇÃO.
É praticamente unânime em todos os emails que o peso da segurança na proposta de sair do Brasil é um dos pontos de maior relevância. Nem adianta ficarmos aqui dialogando sobre essa temática que, por si só, já é bastante óbvia. Cabe-nos na verdade ressaltar que segurança pública tem um peso grande nos dias de hoje dado o aumento nos índices de criminalidade e ousadia nas ações de quadrilhas, sejam elas de grande ou pequeno porte.
Segundo dados recentes, o Brasil é considerado um dos piores países em termos de homicídios com arma de fogo por ano. Em pesquisas desse tipo de assunto feitas todos os anos, infelizmente nosso país sempre fica nas primeiras posições, a frente de países que vivem num clima de instabilidade política e em guerra civil. O problema é gravíssimo, de difícil solução no curto/médio prazo e, ao que tudo indica, sem grandes políticas para mudar o cenário. Mais informações sobre esse problema, segue link (mapa da violência em 2013). Infelizmente, os recentes números divulgados, em 2018, são tão estarrecedores quanto os números do passado. Estados do Nordeste, Rio de Janeiro e tantos outros locais do Brasil parecem viver uma realidade de cidades sitiadas. Os crimes violentos, por arma de fogo, só aumentam no Brasil e isso, a despeito das tentativas das autoridades, parece não ter fim. Abaixo um mapa sobre o assunto que, infelizmente, coloca o Brasil no primeiro lugar mundial frente aos países populosos.
A sensação de impunidade também faz com que os índices de criminalidade aumentem. Quem nunca conheceu ou leu algum caso que passou despercebido pelas autoridades e virou apenas um número nas estatísticas? É complicado. Ainda por cima, somos obrigados a viver sob o estado de frequente apreensão e medo, reféns dentro de nossas próprias casas. Quer dizer, o cara tem condições de vida boa, mas não consegue desfrutar dessa vida, nem sua família, pois a insegurança é maior que tudo. Entendo perfeitamente as pessoas que ficam nesse dilema de sair do Brasil e buscar uma segurança fora, na medida em que infelizmente a situação está descontrolada em nosso país. Quando um país está em primeiro lugar mundial entre aqueles que possuem novas empresas de blindar carros, algo está bem errado, não acham?
Não vejo os EUA como o país mais seguro do mundo; já escrevi sobre isso no site em alguns momentos, como aqui. Naturalmente existe um índice de criminalidade relativamente alto nos EUA. Talvez isso se deva por uma série de fatores, dentre os quais, a facilidade em obter armas no país ganha destaque. São comuns os casos diários nos EUA de algum problema que envolve tiroteio em escolas, faculdades e/ou locais públicos. Muitos não chegam a mídia, apenas aqueles que ganham destaque, mas tenham certeza que isso é um grande problema nos EUA. A facilidade com que se obtém uma arma de fogo é impressionante. Talvez, o caos não se instale porque a lei, tecnicamente, é rigorosa e cumprida na maior parte dos casos. De toda forma, entendo que não existe a menor condição de comparar essa realidade com a do Brasil. O mesmo vale se eu tentar comparar a realidade americana com a canadense e assim sucessivamente. São culturas diferentes e padrões de justiça igualmente distintos.
2) QUALIDADE NA EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS.
OK, este é outro ponto que muitos apontam como fator de mudança. Acredito que seja apenas uma consequência em si do processo e não a causa principal, inclusive porque se for causa principal, é preciso saber que não é assim tão simples chegar e estudar nos EUA. Existem alguns critérios mínimos que devem ser respeitados e seguidos. Tem muita gente que acha (e muitos outros que espalham) a tese de que é só chegar em Orlando e matricular a criança na escola, pois na Florida é lei que todas estejam matriculadas na escola. Será mesmo que é assim, fácil? Depende de caso a caso. Se você estiver no país como turista, como faz? 6 meses apenas? Entendo que uma coisa é matricular uma criança com o devido visto (por exemplo, o F2, de acompanhante dos pais, estudantes de inglês), outra coisa é matricular uma criança com visto de turista. São situações que precisam ser analisadas para evitar problemas no futuro. E tem sido comum, por razões lógicas, que algumas famílias tem problemas no retorno aos EUA quando matricularam suas crianças sem o devido visto apropriado.
Seja como for, a oportunidade de estudar no exterior e ganhar proficiência no idioma faz parte do desejo de muitos pais, e com razão. Crianças que aprendem desde cedo outro idioma e se inserem nesse tipo de contexto, tem muito mais facilidade para desenvolver fluência no inglês e acreditem, a maioria dos casos que conhecemos, as crianças acabam se dando super bem na escola, depois de passada a fase inicial de adaptação, é claro. Esse é um ponto de muita dúvida dos pais. Mas no geral, pelos relatos que temos, as crianças tem uma facilidade de adaptação bem maior do que os adolescentes que entram nas escolas de ensino médio, por exemplo.
Nos EUA há uma inversão do que existe no Brasil; o ensino básico e médio, de qualidade, é ofertado pelas escolas públicas, divididas de acordo com as sub-divisões existentes em cada região (criança e adolescentes só estudam aqui na sua escola de referência). Até existem escolas privadas de nível médio e básico, porém, além de serem caras, a maioria delas está envolta de alguma tendência religiosa, o que não é exatamente o que procuram os brasileiros, acredito eu.
Já no Brasil é claro que a qualidade de fato neste nível de ensino está na escola privada e não na pública. Muito embora o sistema de educação no Brasil seja gratuito, a qualidade do “faz-de-conta” complica. Tudo bem que a maioria das crianças estão na escola (segundo dados), mas e a qualidade dessa escola, suas instalações, a qualidade do professor, etc? Dinheiro, ao que parece, não é o problema. Existem recursos de sobra alocados na educação. Talvez o problema seja a distribuição e a gestão desses recursos, na medida em que as diferenças entre as regiões brasileiras em termos de escola pública são assustadoras.
Quando chega no ensino superior, novamente notamos essa inversão – agora no Brasil, a qualidade está na escola pública e nos EUA a qualidade também está na pública e/ou privada, com a diferença de que pública é paga, e não custa pouco, muito pelo contrário. Porém leitores, note que durante os ANOS de estudos no nível básico e médio, as famílias americanas podem fazer uma poupança pra pagar o college, situação essa que não ocorre no Brasil, uma vez que estudam em faculdades públicas, em boa parte dos casos, pessoas que tiveram a chance de estudar em escolas privadas nos níveis intermediários. Abaixo, seguem os dados da educação brasileira no cenário mundial – muita coisa precisa melhorar ainda.
3) CUSTO DE VIDA – BRASIL VS EUA.
Neste tópico, apontado por muitos dos que mandam emails, como item fundamental nessa vontade de sair do Brasil, temos que considerar as diferenças de realidade entre Viver aqui e Viajar pra cá; ou seja, uma coisa é viver nos EUA e ter um custo de vida fixo, geralmente, dentro das suas reais condições de liquidez. Outra coisa é vir ao EUA, como turista, passar uma semana aqui e gastar, em média, 5 mil dólares per capita. Nesse item, os brasileiros lideram todos os rankings de compras e, também por isso, a balança comercial esteja bem desfavorável nesses últimos tempos.
Tudo bem que estamos em épocas de dólar bem alto, em parte, pela total falta de política cambial do Brasil e também pelo jogo político americano. Em termos de quase 4 pra 1, dizer que o custo de viver nos EUA é barato, soa como uma mentira deslavada. Porém, vamos aos fatos:
1) SIM, repito e assino em baixo: é mais barato viver em Orlando do que em qualquer grande cidade brasileira hoje em dia. Preço por preço, compare e veja onde é mais vantajoso viver? Claro que estou me referindo a viver com qualidade, sem grandes exageros, sem a necessidade de mansões e vários carros na garagem. Viver com qualidade nos EUA, não necessariamente custa uma fortuna.
2) UMA coisa é viver nos EUA e ganhar em dólar; outra coisa é viver nos EUA e manter os rendimentos em Reais. Aí complica. Se você vive em Orlando e consegue, via trabalho legal, ganhar em dólar, não resta a menor dúvida que o custo é menor.
3) Ora, alguém consegue apontar o que é mais caro nos EUA do que comparado ao Brasil? Frutas e Carne Bovina?, Talvez sim….ou ainda, Saúde? Também acho que sim. O que mais? Itens de consumo geral, eletrônicos, produtos de limpeza, Imóveis, carros? Enfim, a lista é grande. Mas no dia a dia, acho bem difícil achar algo viu, desde o aluguel, passando pela gasolina e gastos fixos como luz e água. Se bem que, ao longo do tempo, há uma nítida tendência de aumento no valor dos aluguéis em Orlando. Mesmo assim, dependendo da região que se mora, é possível morar bem, com qualidade e segurança a um preço relativamente acessível.
4) No Brasil temos preços de país desenvolvido e salários de país sub-desenvolvido, o que denota claramente uma grande inversão. Nos EUA, os preços, em geral, são justos e dentro da realidade salarial das pessoas. Não existe muito espaço para as grandes distorções de valores, como é comum em nosso país. Talvez existam regiões, como Califórnia, NY e Washington (e outras também) cujos preços dos itens sejam bem maiores. Sim, isso existe. Mas existem também as diferenças de salários. As pessoas que vivem nesses lugares, no geral, acabam tendo salários melhores.
O custo Brasil está muito alto, em parte, pela crescente inflação que ocorre em nosso país. Apesar dos dados oficiais apontarem para um controle inflacionário, todos sabemos que hoje em dia, o poder de compra da moeda brasileira está bem abaixo do que era a alguns anos atrás. 100 reais tem uma capacidade de compra bem diferente do que 100 dólares. Naturalmente o leitor vai dizer que esse raciocínio é óbvio, levando em consideração a questão cambial. Mas a ideia não é fazer a conversão, e sim, analisar o poder de compra de unidade monetária – assim, 100 de qualquer coisa no Brasil tende a render MUITO MENOS do que os mesmos 100 de qualquer coisa nos EUA.
![]() |
Política do “se colar, colou”. Vergonhoso. Pior ainda é saber que tem gente que compra carro a preços inimagináveis. |
Resumo: evidentemente que o custo de vida na Flórida é baixo (e notem que depende de onde…não posso analisar que viver em Miami seja barato, pois de fato, está longe de ser). Nos EUA, existem regiões bem caras para se viver, em especial no norte e na Califórnia. Algo semelhante ocorre no Brasil – regiões que tradicionalmente tinham custo de vida baixo, como o Nordeste, agora deixaram de ser locais econômicos. Regiões tradicionais de SP e do RJ, a muitos anos, fazem parte apenas da realidade de gente muito rica….e por aí vai.
4) ALTA CARGA TRIBUTÁRIA X RETORNO SOCIAL.
Não é de hoje que existe no Brasil uma carga tributária impressionantemente alta frente o retorno (qual?) que observamos. Via de regra, se paga muito imposto no Brasil (e a lista deles é enorme), arrecada-se muito (em todas as esferas de governo – leia-se, federal, estadual e municipal), mas o retorno desse “pagamento” que fazemos aos governos é abaixo da crítica. Tudo bem que o Brasil é um país de dimensões continentais (adoram usar isso como justificativa)….que tem uma população grande, etc etc, mas esse determinismo bobo não é mais tão aceitável como era no passado. As pessoas estão cansadas de tanto pagar e pouco receber em troca, seja na saúde, educação, segurança ou investimentos de infra-estrutura.
Nos EUA, Canadá e outros países desenvolvidos, o imposto é altíssimo também, porém VOCÊ consegue, nitidamente enxergar o retorno dele, seja na segurança, educação, saúde (sim, até mesmo na saúde existem nos EUA planos bancados pelo governo), infra-estrutura e por aí vai. Alguém que já veio nessas bandas da Florida, percebeu algum buraco na rua? Viu alguma escola que não tivesse condições mínimas de funcionamento? A lista de comparações com a calamidade brasileira é grande, infelizmente. Essa alta carga tributária não deve ser analisada apenas sob a ótica do imposto de renda, que no Brasil (27,5%) é menor do que em outros países desenvolvidos, como os EUA (35%). Muito embora a tabela de corte seja esdrúxula no Brasil, diga-se de passagem.
O problema maior em termos de Brasil são os impostos sobre o patrimônio e, principalmente, sobre o consumo, este aí o grande vilão dos altíssimos custos de qualquer produto no Brasil. Os valores de qualquer item no Brasil são recheados de impostos diversos, municipais, estaduais e federais. Dessa forma, fica bem complicado ser competitivo diante de um cenário tão adverso como esse. É claro que também devemos considerar a tese, já citada neste artigo, do “se colar, colou”. Não existe nenhuma justificativa plausível para que os preços dos carros sejam quase o dobro, triplo no Brasil se comparados aos mesmos carros, vendidos na Argentina. Quando a comparação é feita com os EUA……melhor nem continuar.
A infinidade de impostos e siglas faz com que o jogo tributário seja desafiador até mesmo para quem trabalha no assunto, imagina então para nós, meros leigos neste debate?!
A lista de razões que eu posso escrever neste artigo são imensas. Aspectos morais, aspectos sociais, culturais, enfim, um monte de itens que fazem com que muitas famílias sonhem e se estruturem para sair do Brasil. Faço questão de ressaltar neste espaço que esse desejo não é baseado, na maioria dos casos, na crença de “não gosto daqui, odeio este lugar, tenho que ir embora”. Não acho que seja isso.
Entendo que existem, como falei no início do texto, uma série de desrespeitos que são cometidos contra o cidadão do bem em nosso país. Parece que existe uma punição pra quem é honesto e um perdão pra quem é criminoso. Essa impunidade, em todos os níveis, é complicada e apenas um projeto de reconstrução cultural e moral poderia mudar os rumos de nosso país. Infelizmente, isso parece mais utópico do que realista e a vida tem que seguir.
Já que isso não é um projeto de 10 anos, infelizmente, a decisão de sair acaba sendo mais equilibrada. Criar seus filhos num ambiente de maior respeito e onde as regras são cumpridas, vale muito a pena.
Sempre apoiamos projetos de mudança que sejam baseados em planejamento. Não adianta mudar e achar que tudo aqui fora, seja onde for, é lindo e maravilhoso, pois não é. Temos que ter a nítida noção que, apesar dos pesares, somos brasileiros e seremos sempre, onde quer que estejamos. Mesmo aqueles que conseguem a cidadania em um determinado país, tenham certeza, continuam sendo brasileiros e visto COMO brasileiros.
Tem muita gente que se dá bem fora do país e esquece suas origens, o que, ao meu ver, é um erro muito grande. Existem ainda aqueles que tentam passar uma imagem de sucesso no exterior, sendo que sequer poderiam viver no exterior de forma legal. Enfim, não devemos julgar as motivações, mas também não podemos ser hipócritas em apoiar projetos que, de certa forma, tendem a ilegalidade.
Tem muita gente que usa o discurso de “melhores oportunidades” para justificar as ilegalidades cometidas nos processos. Sem julgamentos, fazer isso não é o caminho mais adequado. Mas, se o discurso é “quero sair do Brasil, da injustiça e da corrupção”, não é coerente fazer o mesmo, em terras estrangeiras, concordam? A cultura do jeitinho que tanto prejudica nosso país, em tese, deve fazer parte do passado quando as pessoas mudam do Brasil. 🙂 Simples assim.
Enfim leitores, nem irei colocar neste texto outros aspectos, em especial, os políticos, pois não é o meu foco no desenvolvimento deste trabalho. Infelizmente, sabemos que esse rumo no Brasil é imprevisível. E não creio que a situação se resolva com essa ou aquela eleição, infelizmente.
Agradecemos a todos pela leitura e tenham uma excelente semana. Cometem, troquem experiências, vamos construir juntos essa discussão 🙂
Um grande abraço.
Luciano
Luciano, não tem o que por e nem o que tirar. Nota 10 para o seu texto. Infelizmente nosso pais é esse lixo mesmo. Quem é honesto aqui não tem vez. Então vale aquele velho ditado, ” os incomodados que se retirem” e é esse projeto que coloquei em pauta daqui pra frente, e o ultimo que sair apaga a luz.
Abraço,
Welington.
Pois é Welington. Sempre digo que infelizmente nosso país provoca esse sentimento de descontentamento que nos leva a pensar seriamente em sair daí. Espero que teu projeto siga em frente e se precisar de algum auxílio mais direcionado, estamos a disposição.
Abraço.
Luciano
Excelente trabalho professor Luciano, entretanto discordo do outro comentário que no Brasil os honestos não tem vez…conheci um cara que é venceu no Brasil há nove anos atrás com apenas a experiência que teve por ter morado ilegalmente nos EUA por 4 anos, e ele é um nordestino que resolveu criar um novo método de aprender inglês na segunda região mais rica do Brasil: O sul. Imagine o preconceito que ele enfrentou cidades como Curitiba onde todos os empreendedores brasileiros que começam a vida sabem que se passar a sociedade curitibana estará pronto deslancha o seu sucesso. Esse nordestino, só tinha 200 reais em poupança para recomeçar a vida dois que foi deportado e recebeu o castigo de 10 anos sem poder retornar aos EUA e sem nenhum capital de giro. Começou com cinco alunos e sem cair em perdição pois muitas oportunidades de sacanagem apareceram, ele seguiu o caminho das pedras e hoje é um empreendedor de sucesso com uma escola de inglês conceituada em todo litoral paranaense, pela maior escola de intercâmbios do mundo a Kaplan International Colleges o aceitou como parceiro para que seus alunos pudessem se capacitar em suas escolas na Europa e atualmente nos EUA. Então, o que posso dizer que no Brasil a diferençam em você poder mudar um pouco sua vida para melhor honestamente dura em torno de de 6 a 7 anos e nos EUA uma vez legalizado e dando duro em dois anos começar mudar a vida.
Ps. Este nordestino que eu contei a história se chama Edison Rodrigues de Lima Neto, que por coincidência, esse cara sou eu…
Edison Lima
São de exemplos como o seu que se faz um país mais interessante. Pena Edison que esse caso é a exceção e não a regra. Nosso país criou uma espécie de punição para aqueles que são honestos e isso é muito visível em todos os níveis. Honestidade, outrora, algo nobre, virou agora fama de quem é bobo, pateta. Mas eu também sigo seu raciocínio e concordo. Uma hora, com muito suor e sacrifício, as oportunidades aparecem e a vida pode mudar.
Não creio mais no sonho americano. Isso é balela. Todos sabemos disso, independente da situação imigratória aqui. Talvez os EUA sejam interessantes se a pessoa tem um estilo de vida que se adapte a esse capitalismo maluco daqui. Se não, ela vai ter sérios problemas.
Um grande abraço e muito sucesso na sua jornada meu caro.
Luciano
Obrigado Luciano! gostei de você! em breve terei reuniões em orlando com algumas escolas pro intercâmbio para meus alunos e farei questão de conhecê-lo pois gosto de seus posts mostrando a realidade diferenciada entre os dois países sem pedantismo ou como um esnobe, pessoas feito você que a gente sabe que faz a grande diferença.
Um forte abraço.
Bom dia Edison,
Minha história é muito parecida com a sua, vim de família pobre e com muito suor e dedicação venci como você. De ajudante de pedreiro e sem recursos comecei meus estudos no Senai e aos poucos fui me aperfeiçoando e ganhando meu espaço. Aprendi a falar inglês com material que achei no lixo de uma casa, uma vitrolinha, um livro e alguns discos de vinil, isso na época que eu catava papelão na rua.
Hoje sou diretor da minha própria empresa e sou piloto comercial de avião, porém não atuo na área de aviação, virou hobby.
Sou empresário no ramo de automação industrial, quando me referi a ” honesto” quis dizer que somos nós trabalhadores que bancamos o país e não recebemos benefício algum em troca. Não sei se é o seu caso, mas minha carga tributária é gigante, tanto para manter os funcionários quanto nas notas fiscais que emitimos aos nosso clientes. Aí te pergunto pra onde vai nosso dinheiro ?? Hoje você sai de casa e não sabe se volta, olha como está a violência no nosso país!! Antigamente se roubava por um par de tênis, hoje te matam por um pé de meia, ou nem isso. Isso me preocupa. Será que vale a pena pagar tanto e não ter ao menos paz? Outro dia fui surpreendido as seis horas da tarde por dois marginais no portão de casa, e no calor do momento reagi, passei com o carro em cima de um. Você tem ideia o que aconteceria comigo se eu matasse o indivíduo?? Com certeza o estado que nós bancamos com o nosso trabalho honesto me puniria até o pescoço, e o vagabundo que não tem anda a perder não aconteceria nada. Olha os escândalos que acontece dia a dia na politica brasileira, quanto dinheiro meu e seu sustenta esses corruptos e lá no sertão do nordeste ( Talvez realidade que vc conhece muito bem) vc vê crianças assistindo aula na escola ( Se pode chamar aquilo de escola) sem as mínimas condições. É uma mistura de revolta e de tristeza, um pais tão bonito como o nosso, com um clima favorável a tudo tão mal aproveitado.
Conheço vários países pelo mundo, já trabalhei em alguns países da Europa, America do Sul e fui várias vezes ao Estados Unidos, North Carolina onde temos um casal de amigos ele Americano e ela Inglesa. Pra ser honesto de todos os países que visitei me identifiquei mais com os Estados Unidos, acho que eles se parecem mais com a gente. Adoro a região de Orlando, tirando o calor que é infernal, o resto é muito bacana.
Mas enfim, estou estudando a possibilidade de migração para um lugar mais decente e digno que o Brasil. Não necessariamente os EUA. Acredito que as chances para o Canadá são melhores.
A grande questão é o medo de abandonar todas essas conquistas e começar do zero em um lugar diferente sem conhecer ninguém, trocar o certo ( Se posso chamar isso aqui de certo) pelo incerto. Minha idade já não ajuda muito, tenho 41 anos sou casado sem filhos. Aliás filho, só pretendo ter num lugar onde eu possa oferecer uma educação de qualidade.
Sou Fã do Luciano, leio todos os posts de cabo a rabo são excelentes!!
Vamos tocando assim mesmo se não o barco afunda.
Abraço e sucesso
Welington.
Welington, tudo bem?
Obrigado pelo relato e mensagem enviada. Certamente casos como o seu e do Edison são motivos pelos quais entendo que existem sim pessoas em nosso país que podem e fazem a diferença.
Obrigado também pelo seu elogio em relação ao trabalho que aqui desenvolvemos.
Quanto a migração, não tenho a menor sombra de dúvidas que a opção pelo Canadá, pelo menos em termos de longo prazo e vida mais equilibrada, são melhores. Infelizmente os EUA não tem, de verdade, uma política de imigração definida. Aqui este assunto é mais tratado sob a ótica de quem tem grana pra pagar por processos do que pela ótica de merecimento e contribuição ao país, diferentemente do que ocorre com o Canadá, em linhas gerais.
Ainda não escrevi sobre esse tópico no site porque preciso definir algumas situações pessoais sobre o tema. Mas a visão geral que eu tenho é exatamente essa.
Um grande abraço e sucesso pra você e sua família.
Luciano
Valeu Edison, obrigado pelos elogios e consideração.
Se estiver por aqui, será um prazer conversar com você pessoalmente.
Abraços.
Luciano
Companheiro Luciano, aguardo um email seu para que possamos nos conhecer agora em setembro 2014, ficarei uma semana em orlando e faço questão deste encontro e desta amizade.
Um Abraço
prof.edisonlima@hotmail.com
Grande Edison, entrarei em contato com você por email.
Um grande abraço e obrigado pela sua sempre gentileza e participação no site 🙂
Luciano
Abraço Luciano, a gente vai se falando ao longo dos posts.
Welington.
Valeu Welington, um grande abraço.
Luciano
Prezado Luciano,
Acabo de ler seu texto. Concordo em gênero, número e grau com tudo. Li também os posts do Wellington, a história de vida, luta e sucesso do Edison… Bom… acabo de chegar de quinze dias ‘turistando’ em Orlando. Parques, compras nos Outlets, transitando por ruas e estradas sem passar por UM buraco sequer, lidando com americanos (ou não) trabalhando com seriedade, alegria, bom humor, estímulo, EDUCAÇÃO, bla bla bla…
Pois bem: estou ainda a bordo de todo aquele deslumbramento que todo brasileiro sente quando desembarca no aeroporto brasileiro, após uma jornada em Orlando. Fiquei hospedada em hotel, fui aos parques, fiz compras nos outlets e shoppings… Mas… a mosquinha azul de querer viver num lugar onde você não vai presenciar um imbecil mal formado e desinformado jogando um rojão na cabeça de um trabalhador, o trânsito não é caótico, barulhento e violento, as ruas e calçadas são limpas, organizadas e bem cuidadas, as coisas custam o preço que valem, o frio e o calor são suportáveis para os padrões cariocas (sou do Rio de Janeiro), as pessoas respeitam e fazem respeitar as leis, etc… me mordeu!!
Mas não, eu não estou começando a minha vida. Tenho 51 anos, sou casada com um advogado de 52 anos e tenho uma filha de 13 anos. Temos uma vida estável. Imóveis, carro, filha estudando em colégio de qualidade (caro, diga-se de passagem), estabilidade profissional – sou Militar de carreira do Exército. Estou a dois anos e meio de passar para a Reserva – melhor dizendo: APOSENTADORIA!
Então, por que não viver essa nova fase da minha vida em um lugar mais seguro, limpo, barato, onde o respeito à dignidade humana É levado mais a sério do que no lugar onde as pessoas se acham no direito de se tornarem ‘justiceiras’ e prender um bandido nu, linchado, amarrado a um poste?
Essa ideia me assalta há quinze dias, desde que cheguei. Desde que visitei uma casa num condomínio em Kissimmee, onde uma família de amigos passou as férias de janeiro hospedada e bem vivendo. Desde que me perdi no centro de Downtown Orlando, à procura do Amway Center para assistir a um eletrizante jogo do Orlando Magic e conheci uma cidade verdadeiramente maravilhosa. Desde que constatei que um mecânico especializado em suspensão automotiva não tem muito o que fazer pelos carros de Orlando. E por aí vai…
Mas eu não tenho a intenção de ser apenas uma imigrante à procura de oportunidade de trabalho e crescimento profissional e pessoal. Tenho a intenção é de viver num lugar melhor, mais digno e seguro para acabar de criar minha filha e viver os meus dias de ‘aposentadoria’ ao lado do meu marido, com paz, harmonia e segurança.
Será que dá pra mim?
O que voce pode me dizer sobre minha ideia? Será que é melhor me curar da mordida da mosquinha azul e deixar essa história de viver em Orlando de lado?
Dúvidas…
Mônica, é natural e perfeitamente compreensível que vocês estejam bem encantados com o que viram por aqui. Orlando é uma cidade planejada, diferente de outros centros como Miami, onde existe trânsito, violência, etc. Aqui também tem isso, mas é claro que em menor proporção (eu diria, sem comparação) com qualquer outra coisa que observamos no Brasil atualmente. Infelizmente nosso país virou um estado anômico, sem conseguir sair dos próprios problemas e com um grau de violência que beira o caos total. Isso aqui, de fato, não é exatamente tão presente.
Quanto a ideia de vocês, o que vejo é que falta na política de imigração dos EUA um tipo de visto que englobe exatamente essas pessoas que gostariam de viver aqui e curtir a aposentadoria, ter uma casa, um carro e viver em paz, SEM precisar trabalhar ou ser sustentado pelo governo. Infelizmente, este tipo de visto não existe e qualquer possibilidade de imigração efetiva pra cá depende de uma série de projetos de investimento e/ou trabalho.
Talvez, e é o que venho recomendando para as pessoas, a experiência de ficar aqui por 1 ou 2 anos, estudando inglês, seja válido para ao menos as famílias viverem um pouco desse cotidiano e saírem um pouco desse caos que se tornou o Brasil. Muita gente tem adotado esse discurso de ano sabático, como forma de teste, e estão vindo pra cá, naturalmente com planejamento e suporte qualificado.
Espero que vocês também possam seguir um pouco nessa direção.
Abraço.
Luciano
Olá Welligton, concordo com vc por termos histórias parecidas e quase idades parecidas também e por coincidência as mesmas dúvidas de que como será o nosso futuro num país distante depois que conquistamos tudo com muito trabalho, honestidade e dedicação em ajudar as pessoas…como tenho postado aqui tenho data marcada para recomeçar uma nova vida mas com a experiência que tive a 13 anos atras na América… E não mais com idade que eu tinha quando comecei em 1999, confesso que o receio é grande mas o nosso país não oferece mais condições de segurança para podermos progredir um pouco mais como desejamos…penso nos próximos 25 anos quando for me aposentar…o que será de minha aposentadoria? O que será de minha saúde se o na América existe um sistema complexo para os próprios americanos, imagine a gente que está sendo residentes? Pois é amigo, espero podermos trocar novas ideias no meu email prof.edisonlima@hotmail.com se o Luciano me permitir.
Um abraço à todos.
Pensar no futuro é sempre algo bem complicado. Entendo Edison que, mesmo sendo residente permanente ou cidadão dos EUA, as situações são e serão desafiadoras, sempre. Este país já não é mais aquele da década de 70/80, em plena guerra fria, onde as oportunidades existiam e eram abundantes. Evidentemente que se fizermos uma linha histórica dos EUA, muita coisa mudou dos anos 90 pra agora e ainda mais depois do 11/Set. Viver aqui requer, além de muito esforço, uma paciência muito grande também pra entrar e entender como funcionam as coisas. Evidentemente que pensamos em mudar pra cá porque, infelizmente, nosso Brasil vive num estado de guerra civil e uma sociedade em estado vegetativo para, de fato, promover grandes mudanças.
Espero que todos vocês, neste projeto de EUA, encontrem um bom caminho e consigam prosperar 🙂
Abraço.
Luciano
Obrigado pela participação sempre interessante Edison.
Abraços.
Luciano
Olá Luciano, td bem?
Estou acompanhando este blog há algumas semanas porque tenho muita vontade de morar em Orlando!!
Eu sempre vejo vc recomendar cursos de inglês com duração de até 2 anos ..mas eles não são muito caros?? Pra conseguir morar em Orlando, preciso ser “rica”?? não tem como trabalhar …e estudar??
Oi Nathalia, tudo bem?
Bem, entendo que para você morar nos EUA como estudante é preciso sim ter uma situação de renda relativamente tranquila, uma boa poupança. Não é possível trabalhar legalmente no país com o status de estudante. Qualquer trabalho nesta situação é ilegal e passível, naturalmente, de punições previstas em lei.
Abraço.
Luciano
Obrigada pela atenção, gostaria de saber se não existem concursos publicos ai??? ou algo parecido??
Com o visto de estudante…posso chegar ao green card?? ou conseguir outro visto que leve ao green card??
Nathalia, não existem concursos públicos aqui como existem no modelo brasileiro. Aqui a situação é totalmente diferente.
Em relação ao GC, é possível se chegar a ele de diversas formas, mas não via visto de estudante. O visto de estudante pode te levar, caso você faça faculdade, a um possível visto de trabalho, que por sua vez, no longuíssimo prazo, pode te levar ao GC.
Abraços.
Luciano
Olá Luciano! Me chamo Letícia, tenho 15 anos e estou no segundo colegial. Moro no Brasil, mas tenho muita vontade de fazer faculdade em Orlando. Quais faculdades você considera que são as mais interessantes em Orlando? Agradeço a sua atenção!
Letícia, que bacana teu interesse em estudar em Orlando, num projeto de faculdade mais na frente.
A resposta pra essa tua pergunta é muito ampla, na medida em que tudo vai depender de qual é a área de interesse que vocês gostaria de estudar e atuar profissionalmente no futuro. Escrevi no site uma matéria que fala um pouco sobre o sistema de ensino nos EUA e outra matéria que fala sobre as faculdade em Orlando.
Um grande abraço e sucesso no teu projeto.
Luciano Cancio
Site – Viver em Orlando – http://www.viveremorlando.com
Facebook – https://www.facebook.com/VivernosEUA
Skype – consultoria-viveremorlando
Seu texto expõe claramente o sentimentos que temos em relação ao Brasil, eu mesmo, me sinto triste , perdida, em meio as condições que o Brasil oferece, e mais triste ainda pelo comportamento do Brasileiro , algo que a mim me parece irreversivel, fico feliz por quem tem a oportunidade de sair, mas quando penso em mim mesmo, e nas pessoas que se encontram na mesma condição que eu , fico desolada, me sinto presa a esta condição desesperadora, pois estudei muito, tenho duas faculades e inicio uma pós graduação, para viver com um salário de R$1,500 , e o pior esses anos de estudos me abriram os olhos para as reais condições do Brasil , o meu conhecimento me fez enxergar quanta utopia havia em mim em relação a este país, e isso é o pior, quando você enxerga seu futuro se despedaçando , quando você não vê sainda lógica a curto prazo para esses problemas, e quando você analisa, que sua decência não lhe permite um cartão vermelho um green card ou qualquer outro tipo de saída legal deste país, e a profissão que você escolheu não se encaixa em nenhuma skill work, é tão frustante …saber o seu destino, é como saber que vai morrer amanhã, por mais que você tente, não é possivel aproveitar o momento, estou presa nesse país de mentira. Desculpe o desabafo, e parabéns mais uma vez pelo belo texto!
Mirian, infelizmente nosso Brasil realmente não nós deixa muitas opções a não ser pensar claramente em ir embora. Com planejamento e um pouco de sorte, muitas pessoas conseguem viver fora do Brasil e ter uma qualidade de vida e valorização bem melhor. Um grande abraço.
Luciano
Olá Luciano, tdo bem??
Tenho 27 anos, sou dentista e vivo no interior de São Paulo. Fui conhecer orlando em 2011 e tive a oportunidade de ficar inesquecíveis 22 dias aí. Eu simplesmente me apaixonei pelo lugar! Nos últimos dias estava muito decidida a largar tudo aqui e ir morar aí mesmo que ilegal (sei q não será fácil), e tb teria q mudar de profissão.Estou cansada de ser profissional liberal e ter que pagar tantos impostos a ponto de ficar no zero a zero, a impressão que tenho é que quanto mais eu estudo e faço pós graduação, etc, menos eu consigo crescer neste pais. Sei lá to desesperada….o q você me diz? Será que consigo alguma oportunidade de trabalho aí? Abraço, adorei seu blog.
Prezada Paula…..sair do Brasil e mudar para Orlando (a terra da fantasia da Disney e dos Outlets), deixando de ser dentista para ser vendedora de loja, ilegalmente, é uma perda de tempo sem tamanho. Desculpe a sinceridade, mas se você está cansada do Brasil, você há de concordar que todos estamos cansados desse “jeitinho” brasileiro de achar que tudo pode e não tem problema. Se você não consegue crescer no Brasil, eu concordo perfeitamente contigo e acho complicado. Agora, qual a oportunidade de crescimento que você enxerga em Orlando trabalhando ilegalmente?
Desculpa a honestidade, mas se eu estivesse na sua posição, eu tentaria uma qualificação pra imigrar pro Canadá como dentista e aí sim, o cenário seria outro. Deixar de ser dentista, uma profissão belíssima, para ser vendedora de roupa ou perfumes, sinceramente, não faz o menor sentido.
Um grande abraço e boa sorte.
Luciano
Olá Luciano , antes de mais nada este é sem duvida o melhor site que me deparei de todos que ja estive em contato , cara virei seu fã… Parabéns!!! Talvez você não tem a noção do tamanho da ajuda que você , nos dá … e acredite é muito grande…
Estou planejando minha vida nos EUA , pelo menos nos últimos 3 meses , as razões.. são as mesmas citadas acima… Infelizmente ……O velho chavão.. Brasil país do Futuro , já cansei de esperar….tenho 42 anos .. só piora…..
Não sei se você passou , pelo que estou passando agora… Aquela sensação de impossibilidade , você quer dar um passo mais tem sempre alguma coisa que te prende… As duvidas são parcialmente sanadas , e logo depois aparecem mais inúmeras duvidas , então volta aquela sensações de incapacidade… destino hoje em dia de forma automática na maioria das vezes.. pelo menos 3 a 4 horas por dia , tentando encontrar um caminho de imigrar de forma legal , sem causar um impacto muito grande na minha família ..
Já pensei em ser investidor ,tentei uma parceria com um conhecido que tem uma empresa em Miami , porém até agora foi tudo muito frustante …
Ai veio uma luz , quando lia um de seus posts…. Sobre ir com o visto F1 de estudante em uma escola de Inglês , Senão me engano a carga horária era de Seg a Quinta das 8:30 as 12:30… … Acontece que tenho hoje uma vida muito confortável ,e ai bate aquele medo de arriscar tudo , de ir na incerteza., sem um emprego que possa me gerar receita em Dólares…. Teria como levar pelo menos uns U$ 30 a 35 Mil Dólares para me manter naquele ano sabático , porém , sou casado e tenho 1 filho de 10 anos ….e sei que este valor não me manteria talvez , nem por 1 ano.. tendo que comprar 1 carro , pagar o curso e outras despesas do dia a dia…
A questão toda é que pelo que entendi… posso ficar com o visto F1 de cara até 3 anos ( desde que esteja matriculado em uma escola) , podendo ser prorrogado para mais 2 anos… Esta correto esta minha colocação? .. Porem ai que esta o grande impasse eu não teria permissão de trabalhar , e pelo que li em outros Blogs , nem minha esposa que estaria com o visto F2…
Acontece que hoje eu trabalho por conta sou REPRESENTANTE AUTONOMO e as empresas que represento , não me exigem que atenda nossos clientes em corpo presente , sendo que hoje ja atendo pelo menos 80% do meu tempo no meu escritório.. o que então me daria oportunidade de atende-los mesmo estando em Orlando , ou em qualquer outro lugar do planeta , desde que tivesse um computador e uma internet Banda Larga….. , teria então com isso minha renda salarial ,gerando minha receita mensal mesmo que em Reais .. mais seria uma receita , o que poderia me dar uma pouco mais de tranquilidade , para buscar sem pressão algum emprego dentro dos USA , e como isso modificar o meu visto… para um de Trabalho…
. A minha pergunta é :
Estarei eu infrigíndo a legislação do visto F1.. com isso???
Como eu poderia receber esse rendimento ? Teria que pagar o IOF?? Tem Limite de recebimento?
Obrigado
E mais uma vez.. Parabéns!!!!!
Marcelo Mazuca
Olá, li seu blog e gostei muito como a maioria dos que comentaram aqui, estou me formando em administração e penso em fazer uma pós graduação nos EUA pesquise um pouco e vi que tem alguns projetos que fornecem bolsas em faculdades estava pensando em conhecer o Arizona pois fiz amizade com algumas pessoas que moram por lá e vi que a faculdade do Arizona tem uma ótima estrutura queria saber sua opinião a respeito, será que é melhor Orlando? quais as faculdades mais acessíveis e quero saber como é o custo de vida por lá
Rejane, não posso opinar sobre o Arizona porque não conheço a realidade do estado. A Flórida, no geral, tem um custo de vida bem acessível se compararmos com a realidade de outros estados americanos. No mais, acredito que vale a pena fazer uma ampla pesquisa em termos de cursos na tua área em Orlando para ver se você teria boas possibilidades.
Abraço.
Luciano
ola Luciano, estamos naquela fase de ano sabático meu marido pensou em fazer isso pois fez pós-doutorado ai em LA a 30 anos e gostaríamos de ir agora para viver, eu vivi vinte anos na Europa e a alguns anos me divorciei e voltei para o Brasil não consigo mais me acostumar, acho que existem vários problemas incluso acho que o povo anda hostil em troca de nada, talvez seja porque não existe nada para diversão e as pessoas se sentem acredito sem expectativa pelo menos é o que sinto, estamos apenas pensando se seria melhor Europa ou EUA pois ai sabemos que devemos investir e criar empregos e não nos aposentar fora que não existe tratamento médico como na Europa, pode nos ajudar, temos alguns imóveis aqui que podemos vender ou alugar esperamos mesmo que vendendo abaixo do preço o façamos rapidamente, ai poderiamos pedir depois do sabático dele um visto de permanência, outra coisa sou brasileir (portuguesa) isto facilita em algo?, obrigada
Luciano, parabens pelo seu blog, muito bem feito, fiquei horas nele.
Estou pensando em mudarpara Orlando agora em junho de 2015, com minha esposa e minha filha de um ano, porem tenho infinitas duvidas e gostaria se pode me ajudar, estarei indo para Orlando em abril para ver apartamento/ casa e outras questoes para que possamos ir em junho.
Grande abraço
Paulo
Paulo, mandei um email pra você.
Qualquer dúvida, estamos a disposição.
Abraço.
Luciano
. O Brasil que aí está e esteve e possivelmente estará. Quem colocou os governantes? Quem elegeu os parlamentares?
O que pensamos, quando paramos o nosso carro impendido o fluxo do trânsito com a justificativa de ser rapidinho? Furar o semáforo, parar em cima da faixa, estacionar em vagas reservadas, etc ? Que o nosso país é um lixo?
No absolutismo, Luis XIV disse: ” o estado sou eu”.
Este país, somos nós.
Olá Luciano, encantada com seu blog e seus pontos de vista realista sobre a vida em Orlando. Eu e minha irmã estamos nos organizando para viver em Orlando, pelos motivos já expostos no belíismo post acima. Somos casadas e temos filhos pequenos. Minha dúvida é: qual seria a melhor opção de visto para viver ai? Não quero fazer nada na ilegalidade, com visto de estudante, pelo o que entendi, não dá para trabalhar né?! Por favor, preciso muito da sua ajuda, já tinha eviado um email a você, msa ainda não obtive resposta. Aguardo seu retorno, e mais uma vez, parabéns pelo site, continue assim. Forte Abraço.
Cristiane, mandei um email pra você com informações de como funciona meu trabalho de consultoria.
Caso tenha interesse, estamos a disposição.
Abraço.
Luciano
Parabéns pelo excelente texto, ser estrangeiro tem inúmeras desvantagens mas infelizmente hoje quem tem oportunidade de sais do Brasil tem que ir mesmo.
Tem que sair de forma planejada e com cautela André.
Infelizmente, muitos brasileiros embarcam na aventura da América como se isso fosse simples e fácil e, muitos, acabam sofrendo e não tendo êxito.
Grande abraço.
Luciano
Boa tarde, muito bom o conteúdo do site. Preciso de uma assessoria estou chegando em Orlando daqui 40 dias.
Boa sorte na sua jornada Geison.
Qualquer dúvida, enviar email para contato@viveremorlando.com
Abraço.
Luciano
O melhor site sobre o assunto (viver em Orlando). Informação direta e clara. Parabéns. Também estou cansado de “patinar” por aqui, gostaria de ter mais informações de como trabalhar legalmente aí.
Um abraço
Pedro
Pedro, muito obrigado pelo elogio em relação ao trabalho que desenvolvemos.
Grande abraço e sucesso.
Luciano
Como funciona a sua consultoria?
Tenho dois filhos pequenos e esposa. Gostaria de trabalhar legalmente no país. Sou estrangeiro permanente no Brasil.
Vou para Orlando no mês que vem.
Vc mora e/ou trabalha em Orlando?
Sds
Pedro
Pedro, faço consultorias pelo Skype com situações de planejamento que as famílias precisam saber antes de tomar decisão de mudar para os EUA. Irei te mandar um email explicando alguns pontos. Neste momento, estou no Brasil resolvendo pendências pessoais de cidadania européia. Tão logo as resolva, pretendo retornar aos EUA.
Grande abraço e sucesso.
Luciano
Mais um texto brilhantemente sensato e coerente, Luciano! O texto todo é irretocável, mas quero dar foco a esse trecho: Certamente tem muita gente que não trocaria o Brasil por nada e isso ocorre independente da classe social da pessoa. O que estou expondo neste texto de introdução é o racional: se nosso país tivesse “outras” condições de existência, talvez muitos brasileiros que arriscam fora, tentariam ficar no Brasil sim, com certeza. Esse é o ponto, na minha opinião.
Penso exatamente a mesma coisa! Ninguém sairia de seu país natal, se o mesmo respeitasse a honra e a dignidade de seus cidadãos. A saída, geralmente, é sim uma triste fuga. E digo mais, logo logo, os brasileiros serão os novos refugiados do mundo, tal como os cubanos. sirios, etiopes, dentre outros
Obrigado pela consideração nas palavras Ricardo.
Infelizmente, no ponto final da sua explanação, estou na mesma linha de raciocínio.
Vai ser triste ver o que vem por aí. 🙁
Abraço.
Luciano
Adorei o texto.
Grata por compartilhar… Pretendo me mudar em janeiro, principalmente por não aguentar mais tanta corrupção…
Amo o Brasil…e sei que não será fácil…….mas amo mais meus filhos ( minha família) !!!
Quero que conheçam uma cultura onde as pessoas corretas estejam em primeiro lugar e sejam respeitadas .
Devemos sempre correr atrás dos nossos sonhos. 🙂
Um grande abraço.
Luciano