Olá amigos do Viver em Orlando, tudo bem?
A matéria de hoje vai falar um pouco sobre a trajetória de um amigo nos EUA, o Edison, que me conheceu através do Viver em Orlando e começamos uma amizade; conversas, opiniões, perspectivas. Esse relato do Edison vai trazer um pouco das experiências que ele teve e tem na atualidade da vida nos EUA, seus desafios, seus mitos e tudo mais. Primeiramente agradeço a ele por compartilhar essa visão conosco e abro o espaço para todos aqueles que também quiserem compartilhar experiências de vida, relatos de viagem e/ou problemas em Orlando. Os comentários em vermelho no texto do Edison são meus, apenas alguns pontos para complementar o relato. Um grande abraço a todos e fiquem abaixo com o relato do meu amigo.
RELATO DO EDISON LIMA, HOJE RESIDENTE PERMANENTE DOS EUA.
Olá para todos, este relato que vou escrever equivale as 3 partes da minha vida na terrinha do Tio Sam de 1999-2003, quando fui na primeira vez sem inglês e sem o visto adequado para viver por lá, 2003-20014 relata a demora que foi a espera de um Green Card de família e de 2015 – ?…o retorno legalizado e as diferenças que tenho sentido da primeira vez em relação com as de hoje. No final de todo meu relato será um prazer em responder qualquer e-mail que o leitor do site Viver em Orlando do meu amigo Luciano tenha enviado para mim sobre dúvidas e curiosidades de minha experiência no prof.edisonlima@hotmail.com. Agradeço desde já ao meu Amigo Luciano por essa oportunidade.
Em 10 de Maio de 1999, embarquei pela antiga companhia aérea Transbrasil num voo que fazia direto de Recife para Orlando para uma aventura sem saber praticamente nada de inglês – apenas a palavra “hot dog” – para eles entenderem que eu estava com fome e nada mais. E muitos me diziam que ao chegar em Orlando eu ia encontrar na verdade muitos brasileiros, que nem sequer precisava falar inglês, num vai nessa não que é fria viu gente?
Logo ao desembarcar tinha pago adiantado um aluguel de um carro para seguir estrada onde meu irmão estava residindo no norte da Flórida, numa cidade chamada Pensacola, mas logo no balcão o bicho pegou, pois não entendi uma palavra que o cara da locadora me disse e muito menos falava espanhol e assim já tinha perdido o dinheiro do aluguel por não saber inglês e muito menos negociar (algo que é super comum hoje em dia em Orlando, na medida em que os funcionários são treinados para vender seguros complementares para aumentar o valor do contrato de aluguel. Por isso amigos, fiquem bem atentos ao alugar carro em Orlando, em especial no MCO, pois na maioria dos casos os camaradas tentam enrolar MESMO os brasileiros que, por ventura, eles vejam que tem alguma dificuldade no idioma – na foto abaixo, o Edison é o da direita).
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Em 2000 na praia de Pensacola Beach com meu vizinho americano Erick |
Ao chegar no hotel apenas mostrei o passaporte para a Front Desk que era americana e entrei mudo e saí calado até o dia seguinte comparecer um motorista que era brasileiro que me levasse a rodoviária de Orlando, para poder ir a cidade que meu irmão morava. E lá se foram 17 horas de estrada sem dar um pio… Ao chegar em Pensacola, meu irmão que já estava morando nessa cidade há um mês e meio, me falou que tinha uma brasileira que tava empregando brasileiros para prestação de serviço na região do Golfo do México que atendia, hotelaria, restaurantes e também prestava serviço numa empresa de frutos do mar.
Ao ouvir este relato do meu irmão, gostei da idéia, pois ela prometia para todos um visto de trabalho de mão de obra não-qualificada (H2B), onde ao encerrar a temporada que vai de Março-Setembro, o brasileiro retornaria ao seu país de origem para serem chamados novamente no ano seguinte e, claro, com este visto de trabalho prometido, receberíamos automaticamente o famoso Social Security, que é o CPF americano e de quebra, mesmo como turista, podíamos tirar a habilitação americana, a Driver License. Eu mesmo fiz o teste para obter a DL e consegui uma com validade 4 anos. (importante destacar nesse cenário dois pontos: 1 – a DL tecnicamente falando é passível de ser obtida apenas por aqueles que tem algum visto específico, como trabalho ou estudo. Há relatos, hoje em dia, de pessoa que tem o visto de turismo, B2, e conseguem ir até um office do Departamento de Trânsito e tirar a DL, o que, ao meu ver, não é nada fácil. 2 – Cuidado para não confundir o visto que o Edison relatou com o visto de trabalho para pessoas com qualificação, o H1B – para ler mais sobre ele, clique aqui).
Na verdade, como tudo que é feito por “brasileiros”, você tem que conhecer o outro lado da moeda, pois naquele tempo eu era ingênuo, tinha apenas 23 anos e era minha primeira viagem ao estrangeiro, portanto confiava cegamente que esta mulher me “garantiria” o visto de trabalho. Infelizmente, nunca recebi…e ainda era cobrado logo no primeiro dia da reunião 525 dólares para aplicação do visto, a ser pago em “cash”. Paguei e nunca vi a cor do tal visto prometido. De qualquer forma, fui trabalhar no dia seguinte, “ilegalmente”, pois sem visto de trabalho você já está ilegal no país, mas ela dizia que o visto estava em trânsito uma vez que já tinha pago os 525 dólares para sua empresa. (tecnicamente, é o que eu sempre digo aos meus leitores e para as pessoas que conversam comigo, trabalhar nos EUA sem as devidas autorizações é uma atividade ilegal – o que não quer dizer que você esteja realizando uma atividade ilícita, notem a diferença, e assim, as pessoas podem, sem nenhum problema, responder por esse ato junto a justiça americana. Se tornou “comum”, hoje em dia, os brasileiros divulgarem por aí que é fácil e simples chegar nos EUA e trabalhar. Isso em Orlando chega a ser quase algo normal e corriqueiro. Mas não é. Isso é uma ilegalidade que, infelizmente, está presente na realidade americana muito mais do que possamos imaginar).
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Meus irmãos em 2001 celebrando meu aniversário. Moram nos EUA desde 1999. Hoje em dia, Thiago e Carol são americanos naturalizados. |
O trabalho era numa empresa de frutos do mar onde trabalhávamos das 6 da manhã até as 18h todos os dias, sem folga nenhuma e com um intervalo, a cada 4 horas, de 15 minutos. Mais interessante ainda era que trabalhávamos em pé e mais emocionante ainda, quem eram os nossos colegas de trabalho: todos presidiários! Tipo um que matou o pai, a mãe, estuprou a filha e ao todo éramos 8 brasileiros no meio dessa turma legal. A empresa pagava a empresária brasileira por hora US$ 7,50 e ela pagava pra gente US$ 5,50 e tirando os descontos do governo recebíamos em torno de US$ 4,25 por hora. Era assim que a empresária trabalhava, pois tinha ao todo 120 funcionários e imaginem ela ganhando 2 dólares por hora de cada um todos os dias? Uma receita perfeita! (eu chamaria, o golpe perfeito. Infelizmente meus amigos, situações como essas, expostas pelo Edison, ainda são super comuns nos EUA, mais do que podemos pensar. Tem muita gente que vive de explorar pessoas que, sem documentos e na ilegalidade, se sujeitam a viver em condições precárias. Muitos desses casos estão na Califórnia e são representados pelos mexicanos. Se alguém me pergunta, valeria a pena viver assim nos EUA, eu digo, não. Mas é claro que as perspectivas de vida de cada um são subjetivas e isso deve ser respeitado. Cuidado para não cair em golpes do emprego fácil ou da riqueza sem esforço. Isso não é factível nos EUA da época deste relato, tampouco nos EUA dos dias de hoje).
Pelo fato de sermos recém chegados tivemos que fazer todos os gastos obrigatórios caríssimos por não está legalizado (e portanto, não ter histórico de crédito, fator que ocorre com todos que chegam nos EUA hoje em dia) como pagar depósito de luz US$ 360, depósito de aluguel US$ 500, seguro obrigatório do carro US$ 370 (o carro não podia ser financiado, portanto, era preciso ter grana pra comprar cash) e a placa da Flórida que custava US$ 225. Tinha levado ao todo apenas US$ 2.000 pra começar a vida, mas como já comecei a trabalhar de imediato deu pra acobertar os gastos.
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Em 2000 na frente de casa quando tinha feito um ano ilegal na América com 24 anos |
Fiquei apenas 2 semanas nessa empresa de frutos do mar, pois a empresária brasileira me transferiu para o hotel mais chique da cidade como novo “dishwasher” da cozinha, que inclusive tinha mais 4 restaurantes, mas a cozinha era única para todos e pagando ao mesmo valor de US$ 5,50 a hora. Meu colega de trabalho, dessa vez, era meu irmão e isso quis dizer que meu aprendizado de inglês de duas semanas foi pro pau e pior ainda, meu chefe era o nono melhor cozinheiro do mundo, o alemão Chef Brill (inclusive falava mais 9 línguas e uma delas português e fazia questão de me xingar em português, mas era uma excelente pessoa). Bem, dentro desse hotel, toda a minha família trabalhava, minha mãe, irmã e cunhada eram housekeepers e muitos brasileiros prestando serviço também em outras funções de acordo com o nível do seu inglês. Fui mudando de cargo, ao longo do tempo, passando para ajudante de banquetes do hotel e meu inglês foi melhorando e por último ela me transferiu, mais uma vez, pra uma rede de condomínios de apart-hotel, onde eu fui zelador por 1 ano.
Já estava no início da temporada seguinte (Março 2000) (aqui cabe um comentário sobre a data – ANTES do 11 de setembro de 2001, marcado pelo pior atentado terrorista já ocorrido nos EUA e que, de certa forma, mudou as relações dos EUA com os “imigrantes”) e nada de meu visto de trabalho chegar, tive uma convulsão no serviço por conta do sol muito quente e nos exames que foram feitos acusou que sou epilético e a empresária brasileira me demitiu, sem mais nem menos (lembrem-se amigos que nos EUA não há legislação trabalhista no sentido de proteção ao trabalhador como, tecnicamente, há no Brasil).
Me vi obrigado a procurar emprego sozinho, arriscando com o Tax Number que eu tinha, pois ele possui a mesma quantidade de números que um Social Security e com o visto de turista de 10 anos colado no meu passaporte brasileiro. Quando os empregadores me perguntavam do meu “green card”, eu mostrava rapidamente e eles aceitavam pois na verdade a validade do Green Card é de 10 anos e o visto de turista também, então dava pra enrolar numa boa já que os caipiras de Pensacola não conheciam a lei da imigração pelo fato de ser uma região com poucos imigrantes.
E fui trabalhar no jornal da cidade como arrumador de jornal e ganhava do mesmo jeito, US$ 5,50 por hora. Em duas semanas a empresária brasileira ficou sabendo e não sei até hoje como foi que ela descobriu onde eu trabalhava e ligou pra empresa falando com o meu chefe que tinha mais brasileiros disponíveis e, caso estivesse precisando de mais pessoas ela poderia “fornecer”. Na verdade, ela queria ampliar seu negócio e como meu chefe no jornal disse que não estava precisando de mais pessoas, ela SIMPLESMENTE ME DENUNCIOU E DISSE QUE EU ESTAVA ILEGAL e perdi meu emprego.
Aprendi com isso a nunca mais confiar em brasileiros, mas mesmo assim persisti na procura por outro emprego e fiz uma entrevista no McDonald’s, assim como tinha feito no Jornal, e no dia seguinte comecei meu trabalho como um simples peão e ganhando apenas US$ 520 por mês. (imaginem que isso, naquela época, era praticamente um salário de subsistência. Em tese, o Edison trabalhava apenas para pagar as contas). Em 6 meses na empresa, fui promovido para equipe de gerenciamento ganhando US$ 1.500 por mês e logo após virei Store Manager – mais engraçado disso foi que gerenciava uma loja pequena dentro de uma base militar onde nem a imigração podia entrar e eu completamente ilegal por dois anos.
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Esta foto é clássica pois era Agosto de 2001, quando eu era Gerente do Mcdonald’s dentro da base militar em Pensacola, com meu filho primogenito americano Matthews. |
Logo após a queda das torres gêmeas (referência ao 11 de setembro), o período negro estava apenas começando, digo isso porque o Presidente Bush deu permissão para que os policiais locais pudessem questionar sobre seu status nos EUA, uma vez que eles percebessem que a pessoa que estava dirigindo não tinha fisionomia americana e coisas desse tipo. Vi muito colegas meus serem deportados sem nenhuma razão criminal para tal, apenas porque a polícia parava e perguntava de onde ele vinha e se tinha visto adequando pra ficar no país e com isso perdiam tudo que construíram em dois ou três anos de trabalho árduo na terrinha de Tio Sam, como casa comprada por financiamento, carro novo, poupança e sem direito de um dia receber de volta. Era a hora de eu refletir se valeria a pena ou não correr esse risco ainda. (como o Edison coloca nesse ponto, NAQUELA época, mesmo não sendo legalizado no país, em tese era possível construir crédito vinculado a Tax ID, por exemplo, e assim, depois de um certo tempo, conseguia-se junto aos bancos financiamentos para compra de bens. Reitero que hoje em dia, com a fiscalização maior, a mudança nas leis e o sistema mais integrado do IRS, isso não é tão simples quanto muitos dizem por aí).
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Em Orange Beach, Alabama que é a primeira cidade do estado logo após da divisa com a Florida (foto mais atual). |
Em Março de 2003 retornei ao Brasil “sem lenço e sem documento”, morando de favor na casa de meus familiares com um filho pequeno americano e desempregado. Minha mãe, que tinha casado com um americano, deu entrada no meu processo de Green Card de família que começou em 2002 e só encerrou em 2012, e nestes 10 anos muitas águas rolaram para recomeçar no país do futebol, do carnaval, da sacanagem e muita corrupção…mas mesmo assim no próximo capítulo vou escrever como sobrevivi sem roubar, chantagear as pessoas e vencer honestamente para fazer um novo começo em breve na terra de Tio Sam.
Grande historia vinda de um grande homem
Sem dúvida Marcos.
Muito obrigado Marcos, a segunda parte da história vem aí, continue curtindo e fazendo seus comentários. O engraçado que quando termino de ler cada parte, parece até uma história de uma outra pessoa e fico até sem acreditar pelo que passei mas a prova disso foram as marcas que deixarem comigo pro resto da minha vida.
Cara que história fantástica!
Quero saber a continuidade, pois pelo visto, você é guerreiro!
Parabéns por se manter integro e saiba que nem todos os brasileiros são sacanas, traíras ou querem levar vantagem em tudo.
Penso como você, levanto cedo, vou trabalhar (em dois empregos aqui em São Paulo), faço MBA e tenho um sonho de ainda poder viver ai nos EUA.
Abraços!!!!
Antonio C. Filho.
Obrigado companheiro Antonio, quando comentei sobre a sacanagem dos brasileiros quis dizer que infelizmente no tempo que residi (1999-03) tinha um grupo de tchecos que trabalhavam conosco e o engraçado que na hora do lanche no serviço, os tchecos eram em volta de uns 20 sempre lanchavam juntos, moravam juntos e brigavam juntos e enquanto os brasileiros lanchavam separados, moravam um distante do outro e muito desunidos e digo mais ainda, bastava um ter documento (green card) e as pessoas tinham medo de ser denunciado pois era normal acontecer isso infelizmente, mas existiam gente boa…era muito poucas, mas existiam. Sobre seu sonho de um dia morar aqui, tudo nessa vida é possível basta querer e determinar.
Um abraço.
Esse cara é guerreiro mesmo, e merece todas as conquistas que tem, e ainda terá em sua vida.
Com toda certeza Ricardo.
Grande abraço e sucesso.
Luciano
Obrigado Ricardo, eu apenas queria poder trabalhar honestamente aqui na terrinha de Tio Sam mesmo sabendo que muitas vezes pelo fato de ter estado ilegal muitas pessoas aproveitaram da minha situação para querer me escravizar mas aprendi a tirar partido do inevitável.
Nossa Antônio! Falou bonito! Faço de suas palavras as minhas! Amo este blog o trabalho da originalidade e agora sabendo que o Édison é um desses poucos brasileiros que me orgulho como muitos aqui! Parabéns a todos vcs gente. Deus abençoe a todos nos
É isso aí a finalidade de meu relato foi exatamente isso que as pessoas possa sempre conhecer o lado da moeda da vida que leva um imigrante seja legal ou ilegal e com certeza outros relatos virá por aí
Um abraço
História de vida bacana e inspiradora. Estive nos EUA de Férias no ano passado, pela primeira vez, e este ano estou retornando…também de férias. Na ocasião conheci Miami e Orlando.
Este ano devo ir para esses dois destinos novamente e acrescentar mais um, talvez. No entanto não vou com tanto olhar de turista, pois confesso que ao retornar para o Brasil, a vontade de ficar uma tempo nos EUA é grande. Abrir um pouco a sua experiência vivida, faz com que planejemos com cautela essa ida. Abraço e obrigado com compartilhar. .
Obrigado pela mensagem Carlos. Grande abraço e sucesso.
Luciano
Carlos meu querido, aqui é a verdadeira terra das oportunidades para quem tem determinação, muita garra e principalmente ter paciência em poder andar legalmente e com o passar do tempo descobrir em que vc pode ser útil na terrinha de Tio Sam, pois quem se dedica a este país tem um retorno muito positivo.
Um abraço!
Meu irmão, é sempre um prazer ter notícias de você e conhecer um pouco mais sobre sua história.
Já disse isto antes e reforço hoje, tenho muito orgulho de tê-lo como amigo, pois homens de honra são poucos neste mundo, infelizmente!
Continue lutando o bom combate, e continue nos contando sobre sua nova vida.
TFA
A trajetória do Edison realmente é digna de muita honra Ricardo.
Grande abraço e obrigado pelo comentário.
Luciano
Meu Mano Querido, muito obrigado pela lindas palavras que vc sempre me comove! Eu que tive o Grande Orgulho em ter te conhecido e ter sido aceito com todo carinho do mundo pela Arte Real me fez tornar cada vez um verdadeiro Aprendiz na terrinha do Tio Sam. Aguardo visita sua para conhecer na minha “Sweet, Sweet Alabama”
Um S.’.F.’.U.’.
Legal ler esse relato. Gostaria muito de ver outros relatos das agruras dos que vivem ilegalmente ou legalmente na Terra do Tio Sam. Pretendo ir morar nos EUA em breve, mas de forma legal, por investimento. Ainda estou na fase do juntar.
Mas quando chegar a hora, gostaria de chegar com grandes informações sobre o dia a dia e as dificuldades que um brasileiro encontra ai. E vocês podem ser o melhor canal.
Valeu André, grande abraço.
Espero que você consiga atingir sua meta, logo.
Sucesso.
Luciano
O que o meu amigo Luciano fez foi uma grande oportunidade para todos mostrarem como tem sido o caminho da vida de cada um que acreditou um dia poder acordar em sua casa nos EUA sem medo de ser ameaçado e feliz que possa terminar sua vida com dignidade. Acompanhe a minha história que parte dois vem aí!
Um abraço!
Edison estou pleiteando um visto de trabalho na empresa que ~e um a subsidiaria da Bridgestone; Eu tenho um visto de negócios e através do meu visto minha esposa e minhas também tem! Vou á Florida praticamente todo ano desde 2008, estou negociando um imóvel também, voce acha viável me mudar e aguardar o visto por lá ou esperar aqui no “Brasil”!?
Luis, sem nenhuma dúvida você deve esperar no Brasil. Sei que a pergunta foi dirigida ao meu amigo Edison, mas reitero que sair do Brasil já com visto é bem diferente do que ficar nos EUA sem visto na espera de uma decisão da USCIS. Grande abraço e sucesso.
Luciano
Amigo, faço de minhas palavras a do meu amigo e experiente Luciano, aguardar aqui sem “garantia de vida” é um transtorno pois ficamos sempre com medo de algo ter dado errado e vc seja deportado a qualquer momento. Se vc tem condições aguardar no Brasil vale a pena pois esperei 12 anos. Justamente neste próximo capítulo vou relatar o que foi essa espera, cada expectativa e pior não poder nem entrar nos EUA com visto de turista. Vem rolo grande aí que passei…
Um abraço!
Muito legal o texto, ficarei aguardando o restante. Tmb moro em Recife, ja fui a Florida a turismo umas 6 vezes recentemente e fico pensando na barra pesada que foi isso naquela epoca durante o 11/Set… Parabens pelo relato, isso sim é uma experiencia de vida !
Meu caro colega, aguarde que vc vai ver o que foi ter um visto de dez anos de turista ser cancelado….o bicho pegou…
Um abraço!
Luciano e Edison, mais uma matéria ímpar.
É Edison…imagino que todos nos leitores, podemos ter uma percepção bem mais clara do que você descreveu, nos comentários da matéria: Sub-emprego nos EUA ou carreira no Brasil? Escrita pelo colega Luciano.
Espetacular o seu compartilhamento desta história de vida, a busca de um sonho e que demonstra as dificuldades, as superações (muitas e muitas) e, em breve a descrição de suas plenas conquistas. Este relato, novamente, vai ao encontro do que já comentamos em outras matérias…é necessário um planejamento detalhado, um estudo profundo, para se realizar uma imigração. Pois somente desta forma, é possível tentar eliminar o máximo de riscos e obter melhores oportunidades.
Vocês enfatizam constantemente, “cada um é cada um” e possuem suas justificativas, necessidades e cenários…mas o melhor caminho, sem dúvida, é a possibilidade de uma imigração legal.
Como nossos leitores e colegas acima, estou ansioso pelo restante da história…
Força, desejo-lhes sucesso e um grande abraço
Obrigado pelo seu comentário Antônio.
Grande abraço ra você e família.
Sucesso sempre.
Luciano
Meu querido Antonio, excelente seu comentário pois muito bom seu ponto de vista, eu sempre gostei de compartilhar com as pessoas as “experiências da vida” pois fui criado pelo meus avós que sempre diziam “se aquele ali pode, você pode também” e com isso fui metendo a mão na massa. Com certeza que segunda parte de minha história vai mostrar as diferenças que encontrei de 2004-2014 entre Brasil x EUA mas que sempre sonhava um dia em retornar em terminar o que comecei um dia.
Espero que curta e aguardando seus comentários com o que teremos a seguir!
Um abraço!
Grande históriacde vida !
Acho que deveria mencionar o nome da “empresária” para que outros não sejam enganados também.
Será que essa “empresária” ainda atua nos EUA Edison?
Concordo com o Hugo, essas pessoas precisam ser descobertas ANTES de aplicar mais e mais golpes em pessoas e famílias e destruindo assim, seus sonhos.
Luciano
Rapazes, a vontade é grande mas tenho receio de represálias, mas essa ex empresária pelo que soube não atua mais no mercado desde 2004…
Bom texto Edson. Foi aquilo que VC disse….ganha quem trabalha….valorizar quem deseja crescer
Exatamente aqui só ganha quem produz nos empregos de mão de obra não qualificada
Para quem conhece desde a infância sabe a grande figura que és, Edison Neto. Fiquei feliz em conhecer essa sua aventura nos Estados Unidos. Aqui do Recife torço pelo seu sucesso. Abraços!!!!
Obrigado meu amigo e vizinho de longa data Paulinho!
Um abraço no coração