Olá amigos, tudo bem?
Hoje resolvi escrever aqui no nosso site um ponto que sempre é importante dentro do planejamento das famílias quando pensam numa proposta de mudar para os EUA – a questão da escola das crianças, faculdades, como que é, como funciona esse sistema nos EUA e assim por diante. Imagino que hoje em dia, diferente do que tínhamos no passado, é bem mais possível que crianças e adolescentes tenham essa experiência de estudar nos EUA, algo bem restrito quando pensamos no passado recente.
A ideia desta matéria é destacar aos pais quais são as etapas nesse processo, a partir da realidade escolar geral dos EUA (e lembrando que podem haver especificidades de acordo com o estado). Algumas escolas são diferentes umas das outras e tem regras específicas (no ensino público). A questão da série que a criança ou adolescente vai estudar também é outro ponto que depende de alguns fatores:
1) idade (fator primário),
2) repetição ou não de ano (mais vinculado ao caso dos americanos em si),
3) data de aniversário.
Assim, a divisão clássica dentro do modelo de ensino público nos EUA segue a configuração das séries abaixo:
1. Preschool;
É o momento que as crianças menores de 5 anos tem o seu primeiro contato com as atividades escolares. Via de regra, estamos falando aqui de creches ou Day Care, serviços que existem nos EUA e nem sempre são públicos. Aliás, na maioria dos casos, esse tipo de serviço é pago e os valores variam de acordo com os programas contratados. Em Orlando, existem inúmeras opções de bons Day Care com preços e localizações variadas. Nesse campo, não tenho dúvida que vale a pena fazer uma ampla pesquisa para se identificar qual a melhor opção de acordo com as necessidades de cada família e orçamento disponível.
2. Elementary school – kindergarten (jardim de infância);
Para muitos, o jardim de infância faz parte da elementary school, sendo considerada uma espécie de série 0. A maioria das crianças já tem entre 5 e 6 anos e essa série dura no máximo 1 ano.
Na Elementary, comparativamente ao que temos no Brasil, estamos falando do ciclo do ensino básico ou fundamental I. Nesta fase, temos da primeira até a quinta série. Não tenho dúvidas que é neste momento que a criança consegue, na maioria dos casos, desenvolver uma excelente capacidade de inglês, mesmo que ela nunca tenha tido contato anterior com o idioma.
Aliás, essa é uma das principais preocupações dos pais. E eu sempre digo que na verdade, o processo de adaptação da criança a essa experiência é muito mais fácil do que a adaptação de quem já chega na High School em diante.
Elementary school: 1st grade – estudantes entre 6 e 7 anos.
Elementary school: 2nd grade – estudantes entre 7 e 8 anos.
Elementary school: 3rd grade – estudantes entre 8 e 9 anos.
Elementary school: 4th grade – estudantes entre 9 e 10 anos.
Elementary school: 5th grade – estudantes entre 10 e 11 anos.
3. Middle school;
Geralmente na Middle, o aluno já consegue ter uma capacidade muito mais abrangente em termos de disciplinas e contextos mais específicos que visam justamente preparar os alicerces para o High School. Essa fase dura 3 anos e compreende da sexta a oitava série. Comparativamente, seria o que no Brasil chamamos de Ensino Fundamental II, com exceção do nono ano.
Middle school: 6th grade – estudantes entre 11 e 12 anos.
Middle school: 7th grade – estudantes entre 12 e 13 anos.
Middle school: 8th grade – estudantes entre 13 e 14 anos.
4. High school;
Finalmente chegamos ao Ensino Médio. Nos EUA, via de regra, esta fase tem 4 anos de duração e aqui é o momento em que o aluno já tem bastante capacidade no idioma, caso ele tenha tido uma base interessante nas séries anteriores. Como falei, o processo de adaptação da criança nas séries iniciais é relativamente mais tranquilo do que na High School, inclusive porque nesta fase já não existem tantos programas de adaptação e atividades direcionadas aqueles que não tem o inglês como idioma primário. É claro que cada escola tem autonomia para desenvolver programas educacionais que visam a aclimatação de alunos estrangeiros, mas esse tipo de prática no ensino médio já não é tão presente.
Outro ponto que entendo ser mais complicado, em termos de adaptação dos adolescentes, é na inserção nos grupos. Como muitas crianças já vem caminhando todo o seu ensino fundamental junto, provavelmente os grupos já estão formados, como ocorre também no Brasil e algumas dificuldades de inserção podem ser esperadas. Eu, particularmente, não vejo isso como um grande problema. Procuro avaliar que isso seria um desafio a ser vencido.
O maior dos problemas, ao meu ver, é a situação daquele aluno de High School que ainda não tem capacidade de entender, raciocinar e falar em inglês. Certamente, nesta fase, não é comum esperarmos que os professores tenham muita paciência para desenvolver uma metodologia específica para cada aluno, não é mesmo? Mas, eu procuro avaliar que estamos diante de apenas mais uma etapa a ser vencida.
High school: 9th grade (freshman year) – geralmente os alunos tem entre 14 e 15 anos.
High school: 10th grade (sophomore year) – alunos tem entre 15 e 16 anos de idade.
High school: 11th grade (junior year) – alunos tem entre 16 e 17 anos de idade.
High school: 12th grade (senior year) – alunos com 17 ou 18 anos de idade.
5. College/University;
Ao chegar no college, os alunos se inserem em outra fase nessa relação de estudos nos EUA, certamente porque nessa etapa, via de regra, já tem noção do que se fazer em termos de curso e qual profissão deseja seguir na carreira profissional. É muito diferente essa realidade do que observamos no Brasil, seja nos contextos de vestibular ou processos seletivos, seja ainda na troca de cursos, algo comum hoje em dia em muitas de nossas faculdades.
Nos EUA não tem vestibular. O que existe é uma idéia de seleção por parte das faculdades que valoriza o aluno durante todo o seu histórico escolar, com ênfase no High School e a partir disso, aprova ou não aceita esse aluno dentro dos seus quadros. Na verdade, quem aceita o aluno são as faculdades, baseadas em critérios que cada uma estabelece e também levando em consideração o projeto acadêmico que aquele aluno tem. Existem testes de seleção sim, mas eles não são similares aos vestibulares tradicionais que temos no Brasil. É um modelo diferente.
Outro ponto a ser considerado é na questão da proficiência no idioma; mesmo que inglês não seja o idioma primário, após concluir um ciclo de High School nos EUA, a pessoa então ganha o certificado correspondente a essa conclusão e, na maioria dos casos, não precisa comprovar proficiência no idioma para ingressas nas faculdades americanas. Quando essa possibilidade prévia de estudo nos EUA não aconteceu, certamente exames de proficiência, como o TOEFL, serão solicitados pela faculdade.
Lembro ainda que faculdades públicas nos EUA não são gratuitas. Aliás, o sinônimo de público enquanto um serviço estatal gratuito não é exatamente a realidade do país. Ao contrário, muitas das faculdades públicas custam bastante dinheiro para que o aluno receba o título ao qual ele está estudando, mesmo que, para o caso de americanos e residentes permanentes, esse custo seja, em parte, subsidiado pelo estado.
Alunos internacionais, salvo em casos bem específicos de bolsas de estudo, de atleta e coisas do gênero, pagam tuitions diferentes e muito mais caras. Aliás essa é a lógica em todos os países, diga-se de passagem. Canadá, Austrália, alguns países europeus, enfim, estudantes de fora pagam a mais do que os estudante locais. E nos EUA ainda existem outras questões dentro do College que são interessantes e iremos abordar essa temática em post separado.
College: 13th grade (freshman year) – os estudantes tem entre 18 e 19 anos.
College: 14th grade (sophomore year) – os estudantes tem entre 19 e 20 anos.
College: 15th grade (junior year) – os estudantes tem entre 20 e 21 anos.
College: 16th grade (senior year) – os estudantes tem entre 21 e 22 anos.
Essas idades e sequência dentro do College não são estáticas, evidentemente. Muitos americanos nem sempre começam a faculdade logo após o término do High School. Tudo bem que essa lógica é a esperada nos EUA, muito parecido com o que ocorre no Brasil. Porém existem grupos que passam uma temporada “off”, seja de férias ou em algum trabalho, e apenas depois ingressam na faculdade que gostariam. Esse tipo de comportamento acadêmico nos EUA no sentido de “obrigar” o aluno de 18-19 anos a ingressar no College é parecido com a demanda e pressão social que temos no Brasil – a necessidade de formar o “profissional” o mais rápido possível e facilitar, dessa forma, sua inserção no mercado de trabalho. Na Europa e em alguns países asiáticos, por exemplo, dificilmente quando o aluno finaliza o ciclo de estudos básico, ele já entra na faculdade. Muitos acabam passando um bom tempo (2-3 anos) viajando, estudando outras idiomas e culturas, fazendo intercâmbios de trabalho, para daí sim, após essa experiência, entrarem na faculdade. É uma outra realidade no geral.
Alguns pontos importantes:
1 – As escolas públicas são gratuitas em Orlando?
Na verdade, falar em gratuidade não é exatamente o correto, na medida em que esse sistema público de ensino recebe subsídios. Portanto, é claro que os impostos pagos pelos americanos são a base de financiamento desse sistema, concordam? Vejam que o fato das escolas aceitarem matrículas de alunos estrangeiros e isso não originar compromissos de mensalidades (tuiton) por parte dos pais é algo extremamente contestado na Florida e em outros estados americanos. A educação vem em primeiro plano, sem dúvida, porém, muitos alegam que a sobrecarga do sistema, no médio e longo prazo, inviabilizam essas questões de matrículas. Isso é tão verídico que hoje em dia, com o acúmulo de estrangeiros morando em Orlando (legalmente ou não), existem listas de espera de matrículas nas escolas públicas, algo que no passado recente, não existia. Por outro lado, alguns condados já tem colocado na discussão dos boards (que seriam as regionais de ensino locais), medidas que visam criar critérios de elegibilidade para matrícula no sistema público. Por enquanto isso está no campo das ideias. Talvez, daqui a alguns anos, essa situação de fato ocorra e a gratuidade desse sistema possa não ocorrer. Para maiores informações nesse campo, sugiro a leitura dos guidelines que estão disponíveis no site oficial do Florida Department of Education.
2 – Existem escolas privadas em Orlando?
Naturalmente sim. Existem inúmeras escolas privadas em Orlando e cercanias, com valores distintos e modelos de ensino também. Claro que muitas vezes esse custo adicional deve ser pensado no processo de planejamento de uma mudança. No entanto, como ressaltei na resposta anterior, pode ser que no futuro próximo essa questão da gratuidade não seja mais presente, pelo menos, do ponto de vista integral. Uma boa parte dessas escolas privadas, cerca de 70%, tem alguma vinculação com igrejas seja a católica ou a batista.
3 – Quais os documentos necessários para matricular meu filho (a) no sistema público de ensino?
Esses documentos podem variar de escola para escola ou de condado para condado. Porém, via de regra, são esses os documentos solicitados:
PROOF OF RESIDENCY IN SCHOOL ZONE
Ou seja, prova de que você e sua família residem dentro daquela área de atendimento da escola, uma vez que esse sistema nos EUA é regionalizado e não há como sair dele, no ensino público. Naturalmente que nas escolas privadas isso não existe enquanto regra a ser seguida.
PROOF OF PHYSICAL EXAMINATION
A criança deve passar por um exame clínico NOS EUA para que seja emitida pelo médico uma espécie de “exame admissional”. As escolas pedem isso justamente para se certificar que o aluno está com boa saúde e, dessa forma, não ter problemas com os novos alunos. Dificilmente (já uma apenas 1 caso), as escolas pedem seguro de saúde para os alunos. Essa questão do seguro de saúde é praticamente regra nas faculdades. Alunos estrangeiros são obrigados, na maioria dos casos, de contratarem um seguro de saúde internacional para estudar nas faculdades nos EUA.
IMMUNIZATIONS
É preciso que esse novo aluno preencha um formulário de vacinação atualizado que é disponibilizado pela autoridade competente de saúde do estado da Florida.
PROOF OF DATE OF BIRTH
Naturalmente é preciso que os alunos tenham documentos que comprovem idade e documentos dos pais. Em alguns casos, dependendo da série, as escolas também solicitam documentos traduzidos das escolas e séries cursadas para fazer a compatibilidade junto ao sistema de ensino nos EUA.
4 – Posso matricular meu filho com visto de turista para estudar em Orlando?
Poder pode. Porém, se você pesquisar (e não é preciso ir muito fundo nessa fonte), você vai observar que é cada vez maior o número de pessoas que tiveram problemas nesse sentido. Como assim? Veja, se você matricula o seu filho com visto de turista e por ventura não aplica para mudança de status, seja para estudante ou outro visto específico nos EUA, certamente você deve sair do país antes do final do período concedido quando da sua entrada. Pois bem, muita gente “mora” nos EUA esses famosos 6 meses e depois volta pro Brasil, passa duas semanas e retorna para os EUA.
O problema é que muitas pessoas tem dificuldades nessa re-entrada justamente porque os filhos estudaram no país sem o devido visto correto. Ora meus caros, sejamos coerentes: se a pessoa vem para os EUA fazer TURISMO, como ela acaba matriculando seu filho na escola? É necessário ter endereço fixo no país, portanto, você já tem uma casa própria ou alugada. O que tem ocorrido é que os oficiais de imigração já sabem dessas situações e tem apertado cada vez mais o cerco.
Esse tipo de avaliação é pouco comentado (ou nunca comentado) em Orlando justamente porque as pessoas tem medo e receio de encarar os fatos. Mas eu continuo afirmando: se você pretende colocar seu filho para estudar nos EUA e não quer ter problemas imigratórios (e também de renovação de visto nos consulados americanos), é melhor você optar por estudar nos EUA e colocar seu filho na escola como dependente F2 ou qualquer outro visto que gere essa situação de dependente, como o L2. Cada vez mais esse “pulo do gato” que muita tem feito causa pressão no sistema e os americanos, que de bobos não tem nada, já estão de olho bem aberto.
5 – Quais as disciplinas que meu filho vai estudar nos EUA?
Neste link o leitor pode ter uma idéia geral de quais disciplinas existem no sistema básico de ensino nos EUA. As matérias são extremamente variadas e nem sempre os alunos são obrigados a estudar todas. Em alguns casos, existem as obrigatórias, como inglês, matemática e história americana, caminhando junto com matérias optativas. Vale muito a pena também, em especial a partir do ensino médio, os alunos focarem em algum esporte e tentar, com isso, ganhar destaque para uma futura bolsa de estudos na faculdade. Alguns dos meus ex-alunos no Brasil fizeram essa trajetória e hoje estudam em faculdades nos EUA com bolsas integrais. Outro ponto bem importante é acrescentar no currículo atividades voluntárias. Nos EUA isso é extremamente valorizado nos processos de admissão nas faculdades.
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Sede da ONG Give Kids The World, que fica em Kissimmee. Excelente oportunidade para desenvolver um belo trabalho voluntário e ajudar crianças de todos os EUA (muitas delas com doenças terminais) a realizar o sonho de visitar a Disney. Esse projeto é excelente e não há nada mais gratificante de ter o agradecimento das famílias. |
6 – Existem escolas em Orlando que desenvolvem programas específicos para estrangeiros?
Sim, em especial escolas do ensino primário (elementary ou middle). Algumas escolas tem um excelente acompanhamento no desenvolvimento dos alunos estrangeiros. Outras, nem tanto. É sempre bom discutir com a direção essas possibilidades para que você e a criança tenham o suporte necessário, em especial na fase inicial de adaptação.
7 – O transporte escolar é pago, gratuito, como funciona?
Geralmente o transporte escolar é opcional, porém faz parte da tradição nos EUA que as crianças e adolescentes usem o sistema para, inclusive, facilitar a vida dos pais, uma vez que não raro as crianças chegam em casa e os pais ainda não retornaram do trabalho. Esse transporte não é pago, faz parte do rol de serviços prestados pelo sistema de ensino e uma vez dentro do ônibus, as crianças são de responsabilidade do estado (e isso é algo muito sério nos EUA). Tanto é, que no trânsito esses ônibus tem prioridade, quando param, os carros ao redor também de parar e assim por diante. Cada ônibus tem uma lista das crianças que podem usar e enfim, é algo extremamente organizado e pontual. Portanto, inclusive como metodologia de inserção das crianças e adolescentes na comunidade de estudantes, é mais do que recomendável que eles usem esse transporte para ir e vir da escola. Isso não impede, claro, que os pais levem os filhos na escola, em especial nos primeiros dias.
8 – A alimentação na escola é gratuita?
Sim e depende. Existem escolas que tem a possibilidade de se fazer um “meal plan”, onde os pais fazem recargas de cartões específicos e os filhos conseguem usar esse crédito nas cantinas da escolas, comprando um ou outro item que queiram. As vezes, a escola solicita que seja feita uma contribuição também, a título de custear esse tipo de despesa (mas nada que seja caro ou inacessível, muito pelo contrário). Geralmente as crianças fazem o café da manhã na escola, o almoço e algum lanche antes de irem embora. Isso varia de acordo com cada escola e cada programa.
Espero que tenham gostado do texto e que ele possa auxiliar em algumas dúvidas gerais de como funciona esse processo de estudar nos EUA. Um grande abraço e todos.
Luciano
Mau caro! Se todos que já executaram este sonho, transformasse a experiência em ensinamento, como você o faz brilhantemente, existiriam menos desilusões neste cenário.
Parabéns, para a sua escrita, é redundância.
Forte abraço e muito obrigado pelo tempo que você dispensa para nós.
Meu caro Gentil, obrigado pela mensagem e carinho nas palavras.
Grande abraço.
Luciano
Meu amigo Luciano mais uma vez você descreveu uma grande verdade sobre quando o assunto se trata da Educação Americana e particularmente nos Elementary e High School. Vou aproveitar para reforçar isso com a experiência que meu filho de 13 anos passou fazendo o Middle School 6th grade numa cidade chamada Gulf Shores no Alabama. Não é muito diferente quase todas as normas que o amigo Luciano descreveu sobre passo a passo na cidade de Orlando, a única diferença que no estado do Alabama que por sinal é tido o estado que a lei da imigração mais rígida do país cobra o “status” do pais que estejam “legais” para que seus filhos possam estudar gratuitamente numa Elementary e High School, quando falo “legais” é ter comprovado o I-94 em dia e uma vez saindo do país os filhos saem também juntos. Bom lembrar que uma vez que o filho falte a aula que seja comunicado a equipe pedagógica pois na terceira vez sem justifica os pais podem ser presos sem mais nem menos e a fiança para sair não é baratinha, em torno de 2 mil dólares a diária que chamamos lá de “5 estrelas”. Mas vi relatar o caso do meu filho, lembro que para matriculá-lo passei por todo este processo que o Luciano colocou, a única diferença foi que como meu filho é americano, ele não precisou tirar visto, pois já tem seu passaporte americano. Como Gulf Shores é uma cidade pequena de em torno 9 mil habitantes e onde 99% da população americana, não teve esse negócio de turma especial por ele ter vindo do Brasil, mesmo ter nascido nos EUA, simplesmente entrou numa turma do 6th grade e teve que aprender na marra a falar e escrever em inglês, apesar de ter estudado no Brasil 5 anos de numa escola de inglês tradicional que não serviu muito pra nada. Ele achou interessante que matérias como matemática estava muito atrasada do que ele tinha estudado no Brasil, tipo 2 anos de atraso e começou a se destacar na matéria por ter visto antes os assuntos e aproveitou o embalo disso em outras disciplinas e o resultado disso foi que no fim de maio de ano 2014 onde encerra o ano letivo em geral nas escolas dos EUA, ele se destacou não só na língua inglesa mas como também em todas as matérias e por sinal numa feira de ciências que foi feita em sua escola, ele se destacou em primeiro lugar apresentando um trabalho sobre como os astronautas poderão fazer sua viagem economicamente para Marte apenas com as peças do Lego, ele foi entrevistado no jornal principal da cidade e ficaram admirado com a idéia dele.. É isso aí meu amigo Luciano e espero ter te ajudado.
Um abraço no coração.
Você sempre ajuda e contribui Edison. Obrigado por compartilhar com a gente essas experiências.
Espero que sua nova trajetória seja marcada por muito sucesso. Você merece.
Grande abraço e obrigado pelo carinho.
Luciano
Luciano, vc o cara!!
Sempre ajudando!
Abs
Valeu Roberto, obrigado pelo carinho.
Grande abraço.
Luciano
Luciano,
Parabéns pelo site,
Tem me ajudado muito à conhecer os EUA,
Você comentou neste artigo sobre escolas que ajudam na inclusão de alunos estrangeiros,
Saberia indica alguma?
Outro assunto,
Saberia indicar alguém ou algum profissional que pudesse ajudar (com informações ou assessoria ) na estruturação da minha mudanças para a Flórida (moradia, escola, planos de saúde, etc.)?
Obrigado
Mario
Prezado Mario, trabalho com esse tipo de consultoria.
Se tiver interesse, me envie um email para [email protected] que verifico a situação e te respondo com as instruções de como funciona meu trabalho de consultoria e planejamento.
Grande abraço.
Luciano
Olá, Luciano, como vai?
Tenho uma filha de três anos e vamos, eu e meu marido, estudar em orlando ano que vem. Gostaria de saber onde posso procurar opões de melhores escolas (Pre-Kindergarten, certo?) pra ela, até pq pretendemos definir onde vamos morar com base nisso (eu, provavelmente, vou fazer Valencia College e tinha pensado em morar em MetroWest).
Muito obrigada e parabéns pela inciativa!
Caroline, existem várias opções de busca desse tipo de serviço. Entendo que o ideal é a família selecionar algumas dessas escolas, fazer visitas, verificar os preços e analisar qual delas é a mais viável para que a criança frequente. No geral, os preços não são muito baratos.
Grande abraço.
Luciano
Luciano,
Estou propicia a ir ano que vem morar ai..tenho um filho que vai para o ensino médio ,vc ver algum tipo
de dificuldade para ele,em termo de colégio,
Obrigado
Bárbara
Bárbara, vejo sim. É preciso analisar o local de moradia, qual o visto a ser usado e uma série de outros temas para avaliar o cenário de uma forma mais equilibrada.
Abraço.
Luciano
Luciano , muito obrigada por esta oportunidade de poder conhecer um pouco mais sobres estas escola e Universidades. Meu filho tem hoje 20 anos , é atleta de BADMINTON , joa pelo Esporte Clube Pinheiros.
Ele viaja muito pelo Brasil por causa dos campeonatos Nacionais e Internacionais. Mas quer estudar fora do Brasil e está com muita dúvida entre Orlando e Toronto.
Ele quer estudar e treinar BADMINTON , pois joga no Brasil e gostaria de jogar em uma Universidade fora . Eu sei que é dificil, mas você me deu algumas dicas que vou aproveitar para ajuda lo a conquistar este sonho. .
Muito obrigada ..
Abraços.
Priscila Carrijo.
Valeu Priscila, espero que ele possa alcançar esse objetivo e, ao meu ver, o Canadá pode ser uma porta mais fácil para uma bolsa de estudo, quem sabe. Sucesso.
Luciano
Olá Luciano,
Tenho um filho com 18 anos já formado no ensino médio,que joga muito bem basquete.Acha que é fácil conseguir bolsa por esporte???E como funciona para se submeter a teste???
Obrigada pela atenção e parabéns pelo trabalho.
Fernanda, é preciso ver a questão dos camp que existem em relação aos esportes populares, como o basquete e futebol. Não sei muito sobre esse assunto. Terias de verificar junto as faculdades.
Abraço.
Luciano
Oi Luciano,
Gostaria apenas de lembrar que College não é o mesmo que University. Em geral entende-se como College, as Community Colleges que oferecem principalmente cursos de dois anos ( Associate Degree) que permitem que o aluno entre rapidamente no mercado de trabalho. O Valencia é um exempl de College que também oferece alguns bacharelados. O Valencia tem inclusive um acordo com a UCF onde os alunos podem fazer os dois anos básicos e em seguida termnam o bacharelado na UCF. As Universities possuem vários cursos de bacharelado, como também mestrado e doutorado. Quando alguém diz que está indo estudar em um College, geralmente mais barato, é bem diferente do que ir para a University. Não que o ensino dos colleges não sejam boas. Muito pelo contrário. Os colleges da Flórida são muito bem avaliados mas o conceito é diferente. Tanto que um dos planos de campanha dos Democratas é que os colleges sejam gratuitos, mas não as universidades.
Espero ter ajudado.
Luiz
Excelente contribuição Luiz. Obrigado.
Luciano
Outro cmentário. Todas High Schools de Orange County, onde estão locais como Orlando(downtown), Hunters Creek, Metrowest, Windermere, Dr Philiips, possuem programa de ESOL. Ou seja, os alunos que não falam inglês são devidamente acompanhados em um processo de adaptação para o inglês. Vários outros condados possuem o mesmo programa.
Abs
Luiz
Obrigado pela contribuição Luiz.
Grande abraço.
Luciano
Olá Luciano tudo bem, estou indo estudar em Orlando e meu filho ficara como F2. Escolhemos a área de Avalon e ele tem 12 anos e está fazendo 7 série no Brasil. Queria saber se as crianças precisam fazer alguma prova para definir a série que eles vão entrar nos USA ou se entram na série que ele estava no Brasil ? Ele fez um escola bilingue até o final do ano passado onde chegou a fazer o 6th grade até o final do ano (mas não continuou este ano então não finalizou). Onde consigo esta informação, não consegui achar nada falando no site das escolas de Orlando.
Agradeceria sua ajuda.
Etienne, a rigor não há nenhum teste de nivelamento.
Grande abraço. Luciano
Olá Luciano,
Quando você falou da celebration school, disse que só aceita moradores que residam oficialmente. No caso se eu tivesse interesse de fazer um intercambio na ELS em celebration por alguns meses, levando meus filhos com visto F-2 e alugando um imovel em celebration, o contrato de aluguel seria suficiente para comprovar a moradia oficial?
grata
Raphaelle
Sem dúvida alguma seria o suficiente Raphaelle.
Desejo que você conclua esse planejamento da melhor forma possível.
Grande abraço.
Luciano
Prezado Luciano,
Gostei muito das informações que obtive em seu site, mas gostaria de sua ajuda:
Somo uma família com mais 2 filhos, meninos, 18 anos. Estão formados no colégio e ingressariam na faculdade federal do RS(UFRGS) já no próximo ano (2017). Assim, poderia me descrever a sequencia de formação deles nos EUA, uma vez que pretendemos nos mudar para lá no próximo mês? Isto é, sabemos que não existe vestibular, os meninos tem ótimas notas por aqui, mas desconhecemos as etapas que passariam para ingressar em uma boa faculdade por lá. Estamos com dúvidas do tipo: Quantos anos estudariam para formação em engenharia, qual a mensalidade para uma faculdade particular ou pública? E para ingressar, o que precisaria? São muitas dúvidas.
Grato,
Julio
Julio, te mandei um email com considerações.
Abraço.
Luciano
Luciano
Obrigada pela clareza nas informações, sem dúvida seu blog é o mais informativo que achei e já estou a 1 ano pesquisando e planejando a mudança para os Estados Unidos.
Nossa família agradece
Andresa
Caro Luciano, seu texto me ajudou muito. Sou casada e tenho duas filhinhas 1 delas ainda bebê. Gostaria de mais informações em relação à moradia e valores atuais caso vc tenha. Imo me fornecer. Localização melhor pra se morar. Pretendo ir ano que vem morar por ano e estudar. Embora tenha alguns medo pois não falo nada em inglês o que achas gostaria de dicas de escolas e quem sabe pretendo ficar caso as porta se abram. 😘
Podemos fechar uma consultoria de planejamento inicial para este teu caso.
Se tiver interesse, me manda um email para [email protected] que conversamos a respeito.
Sucesso.
Luciano
Prezado Luciano,
Parabéns pelas matérias.
Temos algumas dúvidas e gostaria de compartilhar contigo.
Meu marido é brasileiro cidadão americano e há 20 anos moramos no Brasil . Temos uma filha de 20 anós que está no segundo ano da Universidade e um filho com 16 que está no segundo ano do segundo grau. Temos pensado seriamente e voltar a viver nos EUA, porém como estamos longe dai há muito tempo, ficamos com algimas dúvidas.
Gostaria de saber sobre os high schools para meu filho e os colleges para minha filha. Também como posso pesquisar sobre o trabalho de dental technitian que é a area do meu marido . E também sobre o trabalho com Yoga e Meditação que é minha área.
Meu marifo tem filhos que moram nos EUA. Ele migrou nos anos 70 para trabalhar legalmente como protético e viveu aí por 18 anos, daí voltou para o Brasil e agora temos está vontade de regressar para os EUA. Pode nos orientar?
Agradeço.
Regina
Regina, me mande um email para [email protected] com as considerações que eu vejo no que posso te auxiliar.
Grande abraço.
Luciano
Olá, poderia me ajudar, vou para o EUA amanhã, para morar em New Jersey.
Tenho duvidas sobre o nível do ensino que vou fazer. Terminei o 1º Ano do Ensino Médio.
Então eu irei fazer qual ano nos EUA?
Vai haver um teste para determinar?
Sei que vou ter dificuldades com o idioma, mas já venho estudando há um tempo, e espero melhorar com o tempo.
Parabéns Luciano,
Pela clareza das palavras. Foi muito útil sua matéria.
Agradeço seu elogio em relação a matéria.
Abraço.
Luciano
Vou me mudar em março para Orlando e gostaria de saber como minha filha de 13 anos pode ficar de ouvinte até o inicio do ano letivo que começa em agosto?
Grata
Não creio que ela possa ficar de ouvinte. O ideal seria ver na escola quais os procedimentos de matrícula.
Abraço.
Luciano
Alguém pode me ajudar ?
Minha filha já repetiu de ano duas vezes e estava querendo fazer intercambio mais por a diferença de idade não sabe que pode e esta arrasada,alguém pode me responder se por ela ter repetido de ano dias vezes ela pode entrar na escola americana no high school no caso ela teria que ser Junior ou ela não pode e tem que entrar na que corresponde aos dois anos perdidos ?
boa noite
luciano vc saberia me informar quais os documentos para matricular uma crianca na escola com pais separados sendo que um dos pais ira ficar no BRASIL?.
obrigada
A rigor, os documentos são os mesmos para pais casados. E a lista de documentos varia de escola para escola. De toda forma, existem vários docs que são os mesmos. Em matérias já postadas no site, eu falo dessas listas.
Abraços.
Luciano
oi Luciano ,
Minha terminou o 2o.colegial (11 th grade ) no Brasil em Dezembro de 2016 , mas gostaria que ela entrassem em agosto de 2017 para no 11th grade , fazer de novo .Será que as escolas iriam aceitar que ela fizesse novamente o 11th grade.
obrigada
Patricia
É preciso avaliar com a escola se há possibilidade de fazer a matrícula neste cenário descrito.
Abraço.
Luciano
Olá!
Pretendo passar uma temporada nos Estados Unidos com Visto de Turista. Minha intenção é me matricular em uma escola para aprimoramento da língua; consigo pedir alteração para Visto de Estudante depois? E logo conseguir o F2 para meus filhos?
Rose, em tese consegue sim, mas não é o procedimento mais recomendável.
Sucesso.
Luciano
Ola Luciano, bom eu gostaria de saber se meu filho de 15 poderia ir termina os estados nos eua, mas ele precusa da minha presença com ele em orlando pois tenho conhecidos que poderiam abrigar ele lá, e mesmo ele com outra familia ele poderia estudar em uma Escola pública ? Gostei muito do post , se possivel me responder agradeço
Por favor, tenho uma dúvida, procurei a resposta mas não encontrei. O ano letivo nos EUA é diferente do Brasil, pois inicia no meio do ano. Você saberia se há grandes problemas em mudar em janeiro, e entrar na escola no meio do ano letivo americano? Isso complica, ou não faz diferença? Desde já agradeço!
Fabíola, o ideal de mudar seria mesmo em janeiro ou fevereiro, na medida em que o ano letivo se encerrou no Brasil e a priori a criança pode entrar no sistema de ensino nos EUA na série equivalente que cursou ou que irá cursar. Isso depende te uma avaliação. De toda forma, seria interessante janeiro, na minha visão, inclusive para período de adaptação.
Abraço.
Luciano
Boa tarde Luciano tudo bem? A uns 2 anos atrás fiz uma consultoria com você via skype extremamente esclarecedora e mês passado estivemos nos EUA para formatar nosso projeto de mudança. Conforme sua orientação iremos para a Valencia no qual realizamos visita técnica e é realmente a melhor opção! Mas uma dúvida que meu esposo e eu estamos tendo é em relação à escola da minha filha….ela terá 5 anos quando iremos em maio de 2018 e não sabemos ao certo se será possível matricular na escola pois não conseguimos entender bem os prazos nos sites que visitamos. Iremos ficar na velha e boa região de metrowest…você sabe informar algo em relação a isso? A criança pode começar a estudar em escola publica a qualquer momento ou realmente existem as “janelas” de inscrição? Obrigada desde já pela orientação.
Boa tarde. Estamos indo morar me Orlando e viajamos em Maio/2018. Minha filha faz 5 anos dia 02/02/18. Ela se encaixa no Kindgarten, mas como inicia em Agosto, ela tem direito a escola nos meses de Maio, Junho e Julho?
Tecnicamente, não teria, pelo menos dentro do sistema público. Não conheço muito a realidade deste cenário pré-início de aulas.
Abraço.
Luciano
Obrigada.
Mais uma dúvida, no texto fala se que com 5 anos seria o kindergarten ou série 0 do elementary. Quando vou procurar escola para minha filha procuro como elementary mesmo?
Qual o link da matéria que você fala sobre a Full Sail,Winter Park
https://www.viveremorlando.com/2013/07/por-dentro-da-full-sail.html
Hi, Luciano!
Poderias me ajudar explicando o que significa esta terminologia K-3 e outros Ks para o ensino infantil??
Obrigada!!