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  • 16 de janeiro de 2021

Mercado Imobiliário em Orlando – Vale a pena investir?

15 de setembro de 2014 By luciano 34 Comments

Olá leitores, tudo bem?

Tem MUITO tempo que eu postergo, deixo de lado e não me posiciono em relação ao mercado imobiliário de Orlando, algo que muitos me perguntam, via email, pedindo minha opinião sobre isso, se vale a pena, onde comprar, como fazer e assim por diante. Sempre deixei claro a todos que nunca fui corretor de imóveis, seja no Brasil ou nos EUA (e, confesso, ainda bem).

Pela lei da Florida (e entendo que esse é um entendimento universal), somente quem pode vender um imóvel são corretores licenciados e com as devidas qualificações para tais atividades. Portanto, busque sempre as melhores alternativas de profissionais qualificados para auxiliar você nesse tipo de demanda.

Nada impede que eu, você ou quem quer que seja, estude sobre o assunto, saiba sobre o assunto e ajude as pessoas a refletir sobre isso, pesquisar imóveis e assim por diante. Este é o objetivo desta matéria – deixar claro pro leitor qual é a posição do Viver em Orlando, e por consequência, do seu autor, sobre essa polêmica questão do mercado imobiliário nos EUA.

Bem, antes de mais nada, vale a pena fazer uma imersão no tempo e irmos para o inícios dos anos 2000 (quando lembro dessas datas fico com a nítida sensação de que o tempo passa rápido demais). A realidade do mercado de imóveis dos EUA naquela época era bem diferente do que temos hoje em dia, BEM mesmo. Na verdade, ao longo da história da economia nas nações, podemos perceber momentos distintos de criação de bolhas imobiliárias e, por consequência da dinâmica das relações econômicas, percebemos também os estouros destas, ocasionando grandes crises dentro da macro-economia das nações.

Evidentemente como estamos falando de mercados globais e, por consequência, de relações bem próximas entre as nações, os impactos das crises geralmente tem um efeito dominó no cenário internacional, situação essa que ocorreu na crise recente dos EUA. É claro que pensar numa crise da maior economia mundial é pensar num cenário muito complicado para a maioria das outras nações, umas com maiores perdas do que outras. Enfim, esse é um ponto que deve ser levado em consideração para entendermos uma outra questão:

Quando ocorre a crise nos EUA e afeta a indústria da construção civil, o Brasil estava num cenário de boa perspectiva econômica, com salários em alta e relativo crescimento, além do dólar bem enfraquecido frente ao real. Assim, ficava relativamente tranquilo as pessoas pararem para refletir sobre investimentos fora do Brasil, não é mesmo? Vejam que os preços de imóveis nos EUA, nos últimos 5 e 6 anos, estão bem interessantes quando comparados aos imóveis nos grandes centros do Brasil. Porém amigos leitores, não podemos nos enganar. A realidade americana não é a Flórida em termos de custo. A Flórida é uma curva fora do gráfico convencional. E nem toda a Flórida, diga-se de passagem, é assim tão “barata” pra se comprar uma casa ou apartamento, vide os casos de Miami e Boca Raton……

Vejam a análise das variações médias de preços de imóveis novos nos EUA, desde a década de 60 até os dias de hoje. Esse gráfico ajuda a perceber o quão grande foi o crescimento no valor dos imóveis na história americana, em função de diversos fatores internos da economia dos EUA, com destaque para década de 70, um dos piores momentos em termos de inflação no país.

Vejam que a partir de 93, justamente na era Clinton, os valores de imóveis nos EUA começam a disparar. Algo parecido havia ocorrido no passado, mas houve uma intensificação em termos de empréstimos para compra de imóveis na América que fez com que os preços, naturalmente, disparassem e houvesse a criação de um cenário muito peculiar dentro da economia, algo que todos sabemos (ou pelo menos aqueles que estudam sobre); oferta x procura. Evidentemente que nessa fase da economia americana, Clinton trouxe de volta a “esperança” do American Dream, das famílias vivendo o sonho americano e toda aquela “papagaiada” que conhecemos na literatura. Assim, muita grana acabou sendo emprestada (com critérios, digamos, nada ortodoxos) e isso gerou um crescimento natural dos preços de imóveis que, ao longo dos anos, se mostrou ineficiente a partir da realidade da bolha, tão conhecida depois de 2007.

Não vou me estender muito neste detalhe dos porquês da crise e da bolha em si pois entendo que esse é um assunto bem complexo a ser avaliado e muitas são as fontes e teses que procuram explicar as razões que levaram ao colapso da construção civil na crise de 2007/2008. Sem nenhuma dúvida um dos melhores artigos que eu encontrei nas minhas pesquisas e que, de certa forma, faz uma avaliação passo a passo de toda a crise, desde a sua origem até o cenário atual, vocês podem ler na íntegra clicando aqui. Recomendo a leitura caso você tenha interesse no tema.

Apenas reitero que foram sucessivos aumentos de crédito circulante na economia, proporcionados pelo próprio FED (o banco centra dos EUA) que levaram a uma profusão de empréstimos e, por consequência disso, da canalização de uma parte considerável desse dinheiro para o setor de imóveis. Ora, se esses empréstimos eram feitos, muitas das vezes, sem grandes critérios de retorno para o sistema financeiro (ou qualquer outra entidade, empresa, o que seja, que se responsabiliza por eles), em algum momento, num cenário de crise e de calote, certamente alguém  vai pagar a conta – e no caso americano, não foram os bancos. Foram as pessoas que perderam TUDO (não apenas a casa em si, que diga-se de passagem, nem era delas).

O povo americano, numa avaliação bem sistemática, acabou sendo “vítima” de um sistema financeiro que sabia das possíveis consequências dos empréstimos, mas pouco fez pra evitar a bolha. Qualquer semelhança com a realidade do Brasil meus amigos é mera peça de ficção, para não dizer que estamos indo, literalmente, para o mesmo caminho. Só que tem um detalhe aí, o poder de recuperação da economia americana, pautada no padrão-dólar de relações econômicas internacionais é MUITO superior a brasileira. Portanto, quando a crise no Brasil estourar (e ela vai, não tenham dúvida disso), certamente muita gente vai perder muito dinheiro investido em imóveis, assim como ocorreu nos EUA.

Bem, até aí os leitores devem se perguntar: OK Luciano, esses eventos históricos, Fed, etc são importantes e tal, mas não entendo muito a questão central – vale ou não comprar um imóvel nos EUA?

Esse é o ponto que eu estou tentando refletir junto aos amigos leitores tem muito tempo. Quase todos os dias recebemos alguns emails com dúvidas sobre isso, e também, com dúvidas acerca das vinculações entre adquirir um imóvel nos EUA e o fator imigração. Já deixei claríssimo no site que NÃO EXISTE NENHUMA REGRA OU LEI OU VINCULAÇÃO que facilite a vida dos imigrantes para processos de obtenção de residência permanente a partir da compra de uma casa. Isso é uma lenda criada por grupos que, naturalmente, tem o interesse em vender imóveis, ganhar suas respectivas comissões e brincar com os sonhos das famílias. E acreditem meus amigos, são muitos os que atuam nos EUA dessa forma.

Segundo ponto: vale a pena ter uma casa nos EUA (principalmente quando as pessoas falam em “investimento”) se pegarmos a realidade de preços de hoje na América e compararmos com a realidade dos preços hoje no Brasil. Na verdade, não se esqueçam que estamos falando da Flórida e não de Nova Iorque. Portanto, me parece bem razoável que uma casa em Orlando, ou um apartamento de pequeno porte em Miami acabam sendo, mesmo com o câmbio alto, mais baratos do que um apartamento na zona sul do Rio de Janeiro. Isso é fato. No entanto, apenas o fator “poxa, tá barato!!” não é, ao meu ver, algo razoável na definição de compra de um imóvel no exterior, em especial quando as famílias acabam financiando essas aquisições para liquidez no longo prazo. 

Vejam, uma coisa é você comprar algo a vista, cash buyer. Outra é você financiar a compra de um imóvel e ter uma dívida de longo prazo, 10, 20, 30 anos, atrelada ao dólar e com renda passiva em reais. Ora, é o que muita gente tem feito. E isso é claramente uma falta de avaliação concreta dos fatos. Pensem no cenário que ocorreu recentemente com a Argentina, no debate entre o peso argentino x dólar. A variação está absurda. E como ficaram aqueles camaradas que tiveram investimentos feitos em dólar e tem de usar o peso para quitar esses compromissos? Já pensaram no mesmo cenário (ou parecido) ocorrendo no Brasil?

Lembro que o câmbio no Brasil tem sido controlado de forma artificial já tem algum tempo e neste momento me parece que não há muita perspectiva positiva na macro-economia do nosso país. Logo, face inclusive a própria recuperação da economia americana (e também do substancial aumento dos imóveis nos EUA), penso eu que é temerário as pessoas acharem que é fácil, simples e com risco zero chegar nos EUA e comprar uma casa financiada. REPITO: cash buyer é outra história. Se você tem dinheiro e quer investir, compre sim imóveis em Orlando ou onde quer que seja. Na Itália e Espanha, por exemplo, devido a crise financeira que assola a Europa, os preços dos imóveis estão baixíssimos. É possível hoje comprar um apartamento na Itália por menos da metade do que se paga numa casa em Orlando. É só o leitor buscar aí na internet nas fontes corretas que ele acha.

Uma outra avaliação que vejo pouca gente fazer é: eu preciso ter um imóvel nos EUA? Se a resposta for sim, entendo que você está com uma grande perspectiva de sair do Brasil, não é mesmo? Se a resposta for sim, entendo que vale a pena gastar tempo, investir em possibilidades reais e concretas de imigrar de forma legal. Se a resposta for, eu quero ter uma casa para férias a título de investimento para locação de temporada, meus amigos, tomem cuidado.

– Primeiro, esse mercado já está mais do que saturado (lembrem-se da velha lei da oferta e procura e da quantidade de pessoas que já fizeram isso).

– Segundo, não esqueçam que os custos de manter uma casa de locação são TODOS do proprietário, desde as taxas condominiais até as utilities. Muitas vezes, as taxas de retorno desse tipo de negócio são risíveis. Isso mesmo que você leu. Basicamente se “paga a conta”. Ora, se você está fazendo um business para pagar a conta, não sei exatamente se isso pode ser categorizado como investimento, concordam?

– E terceiro, será mesmo que existe um demanda de ocupação justificável para essa finalidade? Vejam que se a idéia é investir num imóvel para locação, você tem que arcar com os custos de manutenção, de mobília, etc, sem contar os impostos anuais e muitas vezes com as taxas cobradas das administradoras dessas casas que podem ser um valor fixo por mês e um percentual encima das locações. Aí muita gente diz: “é mais barato que no Brasil”. Claro que é, ou melhor, esta menor que no Brasil. Isso já dá uma bela reflexão.

Por fim, para concluir essa linha de pensamento, eu penso que os preços de imóveis nos EUA, pegando como base a Flórida, estão com preços bem mais salgados do que eram 3 e 4 anos atrás. Em 2011, quando fui visitar um condomínio fechado em Windermere, conseguíamos comprar uma casa, dois andares, super bonita e estrutura, por cerca de 180 mil dólares, cash e na planta. Neste mesmo condomínio hoje, não conseguimos comprar nada por menos de 350 mil dólares, na planta. Em pouco mais de 3 anos e meio, a variação foi de quase 100%.

Novamente convido você a refletir: Luciano, o que eu compro em SP e RJ (em zonas nobres) com cerca de 500 mil reais? NADA. Não se compra nada no Brasil hoje em dia com esses valores em certas zonas – Morumbi, Jardins, Zona Sul carioca, Plano Piloto em Brasília e assim por diante. Mas…..e a bolha mesmo? Quando ela explodir, a coisa vai ficar complicada. Vejam a recente matéria no JG sobre esse tema. Hoje em dia é mais fácil comparar RJ e SP com Manhattan (…)….vejam essa outra matéria sobre a “bolha” brasileira…..salve-se quem puder 🙁

Vale a pena o financiamento de longo prazo?

Acredito que se você tiver um bom assessoramento de uma empresa especializada, com suporte em todos os campos, desde da pré-aprovação de crédito (baseado no histórico que você tem no Brasil), passando pela boa negociação junto a construtora e/ou ao proprietário que deseja vender a casa e, sem dúvidas, um suporte integral pós-compra, pode valer a pena pensar na hipótese de financiamento com possibilidade de liquidez do empréstimo antes do prazo. Daí é preciso ver a questão dos juros, é preciso calcular se esse pagamento antecipado poderia deduzir do montante devido e assim por diante. Fazer uma análise do sim ou não, sem avaliar uma série de variáveis não é interessante. Assim como não é interessante chegar nos EUA, passar 15 dias e decidir que quer ir morar em Orlando e comprar uma casa. É preciso ter planejamento e não cair na tentação da facilidade. Se existe a facilidade, ou atuamos de forma cautelosa e criteriosa para avaliar o melhor negócio OU podemos ter problemas mais na frente.

No entanto, nada é mais interessante do que a compra a vista. 

A hora é agora!!!

Eu não tenho dúvidas que o mercado imobiliário dos EUA já está em plena fase de recuperação. Ponto. Talvez Detroit hoje em dia esteja com preços extremamente acessíveis em função de uma série de problemas que a cidade enfrenta e, por consequência, uma taxa de desocupação incrivelmente absurda para uma cidade que já foi um dos maiores centros da economia americana. Acho que a hora já passou. Mas ainda é possível sim conseguir excelentes negócios no mercado americano, principalmente se você não focar apenas em construções novas. Vejo que tem muita gente que compra imóveis cash com preços bem convidativos, geralmente imóveis em foreclosure e short-sale, reformam e vendem essas casas e apartamentos. Tem muita que teve êxito fazendo isso, pois as margens de lucro são altas em determinados casos. Porém, é preciso fazer uma ampla avaliação de mercado pra saber se essa revenda seria vantajosa.

Não se encante com o que você vê a primeira vista!!!

Quem já teve a curiosidade de ir visitar um condomínio em construção em Orlando (e são várias as opções), certamente visitou a casa-modelo, lindamente decorada, com uma bela piscina e etc. O camarada já saí dali com a definição na cabeça. Isso é marketing e estratégia de venda, claro. VALE MUITO A PENA pesquisar bastante antes de efetuar uma compra. Focar apenas em um ou dois condomínios me parece ser um erro (salvo se você tem a pretensão de fato de morar naquela comunidade exata). Visite várias opções e conte com o suporte de empresas ou corretores que façam essa análise junto com você. Desconfie daqueles profissionais que só te levam em dois lugares e dizem que ali estão as melhores opções. Não é bem assim pra nada nos EUA, nem pra comprar carro, nem pra comprar comida e muito menos pra gastar uma grana comprando um imóvel.

É ou não tentador você chegar numa casa-modelo e ver uma cozinha como essa?

Leia atentamente os contratos.

Se a sua dúvida em termos de contrato é o idioma e as dificuldades naturais de ler tudo aquilo que está escrito, não hesite em procurar um profissional no Brasil que possa também te auxiliar nesse campo, lendo e avaliando o contrato que por ventura será firmado nos EUA. É preciso estar super atento com todas as clausulas e ter ciência do que você vai pagar de juros, qual a taxa real de juros da operação e assim por diante. As vezes a facilidade de sair da construtura com contrato assinado é tanta que a pessoa não para pra pensar. E cuidado, não tem essa conversa de ágio nos EUA. Contrato assinado, contrato a ser cumprido. Voltar atrás nem sempre é possível, lembrem-se disso.

Comprar imóvel usado ou imóvel novo?

Aí um ponto que deixa muita gente em dúvida. Eu não sei qual a melhor resposta pra essa pergunta, mas, a priori, eu diria que, dependendo da negociação (e caso você também não tenha pressa “pra ontem”), valeria muito a pena pesquisar as opções de imóveis usados disponíveis nas mais variadas listings. Os programas que acessam os dados do mercado imobiliário americano são muito bem desenhados e é possível filtrar as pesquisas para achar exatamente aquilo que você tem em mente. Um imóvel usado, dependendo do ano, vai necessitar é claro de alguns reparos. Para isso que existe uma checagem geral antes da venda, uma espécie de avaliação feita por profissionais e empresas especializadas que vão dizer,  via relatórios, quais as reais condições estruturais daquele imóvel. Algumas vezes é possível usar essas informações para negociar com o proprietário melhores formas de compra. O imóvel novo provavelmente não teria esse problema. MAS, nem sempre isso ocorre. Uma boa dica é pesquisar na NAHB – National Association of Home Builders quais as empresas de construção que atuam em cada região e as suas respectivas avaliações de mercado.

Brasileiros investem em Orlando.

Não tenho a menor dúvida que houve um redirecionamento do fluxo de investimento imobiliários dos brasileiros na Flórida de Miami para Orlando. Claro que Miami ainda é o foco, cidade grande, outra realidade e por aí vai. Mas houve uma tendência bem clara de investir em Orlando e cercanias influenciada pelos valores bem mais convidativos do que no sul da Flórida. Porém, como já salientei aqui ao longo desta matéria, ao mesmo tempo em que houve um “boom” de investidores brasileiros, há agora uma nítida tendência nesse mercado, influenciada por dois grandes fatores: 1) o câmbio e as suas oscilações quase que diárias (leitores, uma coisa é você comprar dólares pra viajar, outra coisa é você atrelar aos seus rendimentos uma dívida em dólar para ser liquidada em “x” anos, concordam?) e 2) a recuperação da economia americana e, em particular, deste setor imobiliário. Estima-se que os preços MÉDIOS de imóveis na Flórida já tenham subido algo em torno de 20% a 43%, desde 2011 e isso reflete nas vendas. Outro indicador bem interessante é que os preços em Orlando sobem continuamente a mais de 3 anos.

Vejam a matéria do Estadão que fala exatamente sobre isso, já alertando, desde o ano passado, sobre essas reduções.

Aqui outra matéria, em inglês, do Orlando House Market Report, aonde estima-se concretamente que a média de valorização em 2013 ficou na casa dos 24%.

Considerações Finais:

Para quem leu até aqui entendo que fica a impressão de que este autor defende que as pessoas não comprem imóveis em Orlando. Quero deixar claro que essa não é a minha avaliação. O que eu quis deixar claro neste artigo são os fatores importantes na tomada de decisão que as famílias devem avaliar antes de comprar um imóvel nos EUA e assinar contratos. Simples assim. Não defendo nem critico a ação de fulanos ou beltranos nesse mercado imobiliário. Apenas acho que existe muita conversa fiada e muita propaganda enganosa nesse campo (exatamente como se tem também no Brasil). É claro que as vezes uma minoria acaba por denegrir a maioria que trabalha sério e repassa as informações corretas. Por isso mesmo é essencial que você, ao ter essa avaliação de querer investir em Orlando num imóvel, procure sempre as melhores opções de profissionais para auxiliar em TODO o processo e principalmente no pós-venda.

Vejo ainda que é preciso recriar um pouco a visão de investimento e o caminhar dessa análise com a idéia efetiva de viver legalmente nos EUA. Isso é de suma importância para muitos e quanto mais informações concretas as pessoas tiverem, mas subsidiadas elas estarão para a tomada de decisão.

Acho ainda que vale muito a pena segurar um pouco os ímpetos de investimento. Não sabemos como vai ficar o cenário da economia brasileira, muito menos a questão cambial. É pouco provável que haja um total  colapso, porém é bastante previsível que a tendência da economia brasileira afete o câmbio e, por sua vez, crie impactos bem efetivos nessas questões de investimento. Talvez seja a hora, neste momento, de comprar dólares e guardar para, num futuro, pensar e planejar o que fazer.

É isso meus amigos, espero que tenham gostado da matéria e, por favor, críticas construtivas são sempre bem vindas. Um grande abraço.

Luciano

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Comentários

  1. Benedito Frota

    16 de setembro de 2014 at 12:23 PM

    Luciano.
    Sua análise sobre o tema é bastante realista e esclarecedora. Estou estudando o assunto a algum tempo, pois estudo a aquisição de um imóvel na Florida em um futuro próximo, e essa matéria vem a confirmar algumas de minhas conclusões, principalmente com relação a compra com financiamento a longo prazo, pois a instabilidade cambial é bastante expressiva e o risco é muito alto.
    Tenha um bom dia.

    Responder
    • luciano

      17 de setembro de 2014 at 11:28 AM

      Pois é Benedito, os riscos são grandes mesmo, inclusive porque todos sabemos que a cotação do dólar está sendo segurada pelo governo federal, via BC. E eu não tenho dúvida que em algum momento a tendência é de explosão da cotação. Para fazer esses investimentos, ou o camarada tem condições de pagamento cash, ou é melhor mesmo esperar um pouco mais.
      Grande abraço.
      Luciano

      Responder
  2. Nivaldo

    25 de setembro de 2014 at 3:11 AM

    Luciano mais uma bela matéria. Embasada economicamente para deixar a conclusão para cada caso.
    Gostei muito da informação sobre propriedades com destino a aluguel de temporada pois muitos blogueiros que recebem propagandas de casas assim falam de boca cheia que é o melhor negócio hoje em Orlando, e eu me sinto um ignorante pois não consigo ver onde está a vantagem .
    Abraços e parabéns pela lucidez da matéria .
    Nivaldo

    Responder
    • luciano

      25 de setembro de 2014 at 4:49 PM

      Pois é Nivaldo. Muitos desses blogueiros que falam sobre esse tema tem interesse nele seja para vender casas, seja para ganhar comissões em cima de anúncios. A rigor, isso está ok. O problema é que nenhum deles (ou quase nenhum) avalia de forma clara as relações custo x benefício que existe nesse “investimento”. E pior, tem gente em Orlando que ainda diz ser possível facilitar questões de visto em função da aquisição de um imóvel….complicado.
      Abraços.
      Luciano

      Responder
  3. Gentil Fontes

    27 de setembro de 2014 at 7:18 PM

    Caro Luciano!
    As duas matérias, são muito bem escritas e objetivas. Porém, o que mais me chama a atenção é a sua clarividência sobre os temas abordados. A maioria das pessoas, acreditam que viver nos EUA será sempre o mundo mágico da Disney. Você, dismitifica isso, trazendo o real.

    PS: eu também quero passar uns tempos em Orlando, cidade que adoro principalmente fora do eixo internacional Drive.

    Parabéns pela postura e por compartilhar as experiências.

    Responder
    • luciano

      29 de setembro de 2014 at 1:02 AM

      Obrigado pelo elogio Gentil.
      Infelizmente eu sei que a maioria não escreve da forma realista. Mas eu continuo a fazer minha parte.
      Um grande abraço.
      Luciano

      Responder
  4. everton

    30 de setembro de 2014 at 11:00 PM

    boa noite luciano. Mais uma vez muito boa a matéria. Infelizmente aqui no brasil os preços estao absurdos, os imoveis cada vez menores, e o financiamento imobiliario rolando solto. Talvez por isso, e, somando-se também o boom de brasileiros viajando para orlando o nosso povo esteja se aventurando. O que mais vemos por aqui é gente querendo largar tudo e ir morar em orlando. Acho muito arriscado. Estive aí em janeiro desse ano e infelizmente me deparei com um brasileiro homeless pedindo esmola.
    abs.

    Responder
    • luciano

      1 de outubro de 2014 at 5:54 PM

      Pois é Everton, a situação não é tão fácil e simples como algumas pessoas tentam vender por aí.
      Grande abraço.
      Luciano

      Responder
  5. Amauri

    1 de outubro de 2014 at 6:07 AM

    Parabéns mais uma vez pelo site.

    Pretendo mudar-me no inicio do ano com esposa e filhos.

    Pretendo comprar em Cash, comprar algo menor, mas, em cash.

    Depois de ter certeza que o meu negocio vingará aí pretendo trocar por algo maior e ai sim fazer um financiamento pequeno e de curto prazo..

    Quando dessa troca, como isso funciona ai?
    Fazer um downpayment de 70% do valor do imóvel deve ser algo simples, eu imagino, não é?

    Responder
  6. Rita

    1 de novembro de 2014 at 1:32 PM

    Oi Luciano, excelente seu post. Uma dúvida. Vc mora em orlando? Há quanto tempo e qual o seu canal de acesso para sua residência? Obrigada.

    Responder
    • luciano

      2 de novembro de 2014 at 1:56 AM

      Rita, morei em Orlando por 3 anos.
      Estou no Brasil agora. Faço essa “ponte aérea”, se é que posso fizer assim, já tem algum tempo.
      Quanto a residência, não sou residente permanente dos EUA e nem gostaria de ser, confesso. Tenho processos específicos voltados para o Canadá, através da minha cidadania européia.
      Abraço.
      Luciano

      Responder
  7. Gisela

    5 de novembro de 2014 at 12:04 AM

    Excelente o seu post, Luciano. Mais uma vez, congratulations ! Compramos uma casa também mas em cash em mar/14, exatamente para não fazer dívida atrelada ao dólar. Como a compra foi no final do ano fiscal da empresa e em cash, conseguimos excelentes condições na qual nos foi concedido uma série de vantagens, inclusive com isenção de pagamento de condomínio por 2 anos. Não temos a ilusão de que com o aluguel da casa teremos uma renda mensal significativa.. Nossa intenção é em curto prazo vender a casa para que possamos então, ter o retorno do investimento através da diferença cambial. Confesso que lendo o seu post e de fato, com o mercado imobiliário de Orlando que está ficando saturado, fiquei temerosa quanto à venda desse imóvel…o futuro dirá ! Obrigada por informações tão realistas e elucidativas.

    Responder
    • luciano

      6 de novembro de 2014 at 4:08 AM

      Gisela, obrigado você pelo envio da mensagem educada.
      E parabéns pelo fato de terem conseguido realizar esse sonho de ter uma casa nos EUA.
      Um grande abraço.
      Luciano

      Responder
      • Fernanda

        7 de janeiro de 2015 at 8:56 PM

        Gisela, vc acha que está valendo a pena alugar esse imóvel?

        Responder
  8. Bruna

    22 de novembro de 2014 at 4:00 AM

    Boa noite,
    Gostaria de esclarecer uma dúvida.
    Pensando em mudar futuramente para a região de Orlando (incluindo um raio de 25 milhas +- , não há necessidade de proximidade do centro ou de locação – pra morar mesmo), tendo em primeira vista a opção de comprar à vista para não depender da variação do dólar, mas pensando em talvez fazer um financiamento, seria o caso de cerca de 2 a 3 anos antes de concretizar esse objetivo já abrir uma conta nos EUA para angariar limite ou os financiamentos com juros de 5 a 6 por cento que vemos ocorrendo são fornecidos a qualquer estrangeiro com boas referências bancárias, de cartão de crédito e com bons lançamentos passados nas contas?
    Não sei se fui clara. Gostaria de saber se há necessidade de fazer um planejamento bancário nos EUA, lançamentos mensais durante “x” tempo para quando concretizar a compra financiada (se fosse o caso) ter um bom crédito com o banco?
    Obrigada desde já. Muito interessantes seus posts.

    Responder
    • luciano

      23 de novembro de 2014 at 2:17 AM

      Bruna, o crédito que você estabelece para efeitos de financiamento é com o histórico brasileiro e não o americano, inclusive porque esse dinheiro a ser movimentado nos EUA, pelo que eu entendi da sua posição, é oriundo do Brasil. Portanto, não vejo que existam aí grandes vantagens efetivas nesse procedimento, para o efeito desejado (melhor taxas de juros).
      Abraço.
      Luciano

      Responder
  9. jefferson

    25 de janeiro de 2015 at 8:48 PM

    Parabéns pelo post- luciano quais as forma de fazer uma viagem definitiva para orlando e tando la procurar uma casa ou ap e fazer aquisição e a forma de conseguir visto legalização e sobre o campo de trabalho servico técnico.

    Responder
    • luciano

      26 de janeiro de 2015 at 4:23 PM

      Jefferson, suas dúvidas são bem gerais. Para entender melhor, preciso de detalhes do planejamento.
      Quanto a trabalho, nos EUA se trabalha legalmente apenas com as devidas autorizações da imigração.
      Qualquer dúvida, me envie um email para contato@viveremorlando.com
      Abraço.
      Luciano

      Responder
  10. Maria Christina Piragibe

    29 de janeiro de 2015 at 5:46 AM

    Estou pretendendo comprar um imovel pequeno( 1quarto), em Orlando, estou em vista com alguns em Metrowest, por volta de 70.000 dolares.
    O dinheiro que tenho (parte dele) foi adquirido em 2001, que dava para comprar a vista um apartº e sobrava alguma coisinha,perto da minha casa, agora não compro nem a metade.
    Fiquei com a idéia de comprar aí., pois o dinheiro ficou aplicado e cada vez vejo que o meu poder de compra só vai diminuindo.

    Responder
  11. Ingrid

    6 de fevereiro de 2015 at 2:36 PM

    Olá Luciano.
    Gostaria de entender… Que tipo de documento é necessário para se comprar uma casa em Orlando? É necessário algum tipo específico de visto? Como é feito esse procedimento?
    Parabéns pelo trabalho no site e pelo post.
    Desde já agradeço a ajuda.

    Responder
    • João Vicente

      20 de fevereiro de 2015 at 6:05 PM

      Olá Ingrid,

      sei que a pergunta foi direcionada ao Luciano, mas posso contribuir com minha experiência, pois sou proprietário de uma casa na região de Orlando. Há algum tempo vinha estudando o mercado imobiliário em Orlando e vizinhanças (apesar de não trabalhar nesse ramo, eu e minha família sempre gostamos de passar férias anuais na cidade) e após algum tempo de estudo, aproveitamos o momento certo quando o valor dos imóveis estava no fundo do vale – dada a crise imobiliária – e o câmbio não tão desfavorável. Preferi juntar a quantidade em dólares para fazer a compra à vista (cash buyer), que é a forma mais rápida e com menor burocracia para se comprar, além de um melhor poder de negociação. (há outras opções, como financiamento (o que eu não gosto de fazer), short sale ou foreclousure, por exemplo)

      Como a minha opção era de poder comprar uma casa que eu pudesse usar durante as férias e alugar para amigos durante o ano (e é impressionante como a procura pelos amigos tem sido grande, mesmo com a alta do dólar), resolvi avaliar as propriedades em locais onde o aluguel por temporada é permitido (somente em alguns zip codes isso é possível).

      Abri uma conta em um banco americano, que é um procedimento muito fácil e rápido, bastando a apresentação do passaporte (e o melhor, não há cobrança de qualquer taxa anual pelo banco).

      Para a transferência do valor do meu banco aqui do Brasil para o banco americano, não há mistério, tratando-se de uma operação de wire, bem conhecida no sistema bancário brasileiro. (na operação incorrem algumas taxas e o IOF, além do câmbio informado pelo banco no ato da conversão).

      O importante ao adquirir uma casa e saber exatamente o que se pretende com a casa: morar, férias, aluguel (?). É preciso conhecer bem as taxas que serão pagas (como a Property Tax – tipo o nosso IPTU, que pode ser extraída diretamente do site do Condado e pago por Cartão de Crédito, bem como as taxas mensais (como o HOA – Home Owner Association, espécie de “Condomínio”), além do seguro anual e das despesas variáveis, como água e luz, por exemplo (apesar do valor da energia ser bem baixa e o da água também, quando comparado com os valores que pagamos aqui no Brasil).

      A conta em um banco americano facilita o pagamento das despesas fixas e variáveis da casa, as quais, na maior parte podem ser colocadas em débito automático (recebo a informação das contas com antecedência via email, além de recebê-las de forma impressa em minha residência aqui no Brasil)

      Optei em comprar uma Townhome de 3 quartos e 3 banheiros em um condomínio fechado (gated). Preferi comprar em condomínio fechado, pois quando você compra uma single home (casa fora de condomínio, por exemplo), você é responsável pelos custos inerentes ao aparo da grama e pela manutenção externa de sua casa (pintura e telhado, por exemplo) além da manutenção da piscina, caso a casa tenha piscina privativa.

      No condomínio fechado que comprei, toda a manutenção externa da casa já está incluída no HOA mensal, o que me deixa mais tranquilo em relação à isso, além de maior segurança.

      Um ponto importante para a aquisição de uma casa é conhecer bem a vizinhança, além de dar uma olhada no tipo de morador. Uma opção minha foi conhecer os condomínios no horário em que o ônibus escolar deixava as crianças……pelo comportamento das crianças pode-se ter uma ideia dos pais que elas possuem……

      Um condomínio com um bom Clubhouse, e com uma concierge que possa dar orientações aos hóspedes é um bom diferencial.

      Para a compra da casa é fundamental um bom corretor. Dei muita sorte com uma corretora brasileira que mora há anos em Orlando. Disse para ela exatamente o que eu procurava e ela me apresentou um leque de opções, e me mostrou muitas casas em diversos condomínios. (note que antecipadamente já havia selecionado algumas propriedades por sites de venda de imóveis americanos, o que agilizou a busca)

      Após selecionarmos umas três casas, ela nos auxiliou em todo o processo, que passa pela oferta inicial, ou seja, você como comprador faz uma oferta em relação ao que o vendedor deseja, e nesse momento você dá um sinal (que se aceito já faz parte do negócio). O valor do sinal pode ser até irrisório em relação ao valor total, mas demonstra o seu interesse na propriedade.. O vendedor pode propor uma contra oferta e então entra-se da fase de negociação.

      Valor aceito pelo comprador, negócio praticamente fechado (caso a compra seja cash buyer). Toda a operação é intermediada pela Title Company (uma espécie de “grande cartório”), mas com uma taxa irrisória que é cobrada na operação. Parece algo complicado, mas na verdade não é. Se você tiver uma assessoria de uma boa corretora, a compra se dá de forma rápida e segura. Durante a operação da compra, a Title Company te apresenta um extrato com todos os valores que estão sendo pagos (quer seja pelo comprador quer seja pelo vendedor). A comissão da corretora é cerca de 7 ou 8% e é arcada pelo vendedor na operação.

      É importante que se faça uma avaliação na casa principalmente contra cupins e mofo, que podem ser uma dor de cabeça depois da compra. Eu optei em fazer antes da aquisição.

      Já tenho essa casa desde 2011 e estou muito satisfeito com minha aquisição. Se você me perguntar se os alugueis pagam o investimento…….na minha situação, não, pois somente alugo para amigos e conhecidos brasileiros.

      Para se ter uma idéia de custos no meu caso:
      Property Tax: 1680 usd/ano
      Hoa: 350 usd/mês
      Seguro: 600 usd/ano
      Energia: 50 usd/mês
      Água: de 20 a 35 usd/mês

      Também tenho o custo de uma empresa que administra minha casa. Os custos em geral não são baixos (algumas cobram cerca de 250 usd/mês para mais). Eu consegui uma empresa familiar e o valor é de 50 usd/mês. Limpam a casa e fazem pequenos consertos.

      Bom, por hora foi o que me lembrei. Boa sorte !

      Responder
      • MARIA DAS GRAÇAS AMORIM

        14 de maio de 2015 at 12:16 AM

        BOA NOITE GOSTARIA SE PUDER ME PASSAR INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA QUE ADMINISTRA SUA CASA.POIS ACABEI DE COMPRAR UM AP AÍ E GOSTARIA DE UMA ADMINISTRADOR COM INDICAÇÃO DE PESSOAS QUE ESTÃO SATISFEITOS.MUITO OBRIGADO PELOS ESCARECIMENTOS DADOS FOI DE MUITA AVALIA. ATT:GRAÇA AMORIM

        Responder
        • luciano

          14 de maio de 2015 at 2:47 PM

          Maria, comentário aprovado para que o outro leitor, caso queira, possa responder seu questionamento.
          Grande abraço e sucesso.
          Luciano

          Responder
      • Fabiano Franca

        31 de maio de 2015 at 8:45 PM

        Ola Joao Vicente, gostaria de informaçoes sobre qual foi o condominio em que vc comprou o imovel? o contato da corretra que vc citou…

        att,

        Fabiano

        Responder
      • anamaria

        19 de janeiro de 2016 at 11:19 PM

        Boa noite João Vicente, tudo bem?
        Qual a empresa que administra o seu imóvel? Pois tenho uma townhome e pago U$125 mensais.
        Obrigada!

        Responder
  12. Soraya

    21 de fevereiro de 2015 at 11:53 PM

    Luciano achei maravilhoso seu post, estou pensando em me mudra para Orlando no proximo ano, mas ja gostaria de estar comprando meu imovel este ano. Temos imoveis no Brasil nao consigo vender rapido, para eu financiar ai como eu conseguiria comprovar renda por ser de outro Pais nao tem como buscar historico de credito ou ligacao bancaria do Brasil tem
    Ou teria de comprovar mediante meu IR somente, saberia me informar as documentacoes que o banco me exigiria para eu financiar ai
    E muito burocratico esse financiamento
    Agradeco muito suas informacoes.

    Responder
    • luciano

      22 de fevereiro de 2015 at 2:49 AM

      Soraya, esse tipo de questionamento é melhor definido quando você conversa com algum realtor de confiança que possa acompanhar esse processo como um todo, desde a pesquisa de imóveis, até a fase de financiamento. Se você quiser avaliar este cenário (vale ou não vale a pena investir X possibilidades REAIS de imigração), podemos conversar. Faço consultorias nesse campo. Qualquer dúvida, contato@viveremorlando.com
      Abraço.
      Luciano

      Responder
  13. Pedro

    3 de janeiro de 2016 at 11:12 PM

    Luciano, Muito esclarecedor seu texto. Gostaria de saber também sua opinião sobre os apartamentos vendidos como timeshare. Obrigado

    Responder
    • luciano

      4 de janeiro de 2016 at 10:56 AM

      Pedro, honestamente, acho que esses negócios não são interessantes. Ao contrário, você paga por algo que, a rigor, nem sempre pode usar no momento que de fato você quer….enfim, não sei se vale a pena o investimento.
      Um grande abraço.
      Luciano

      Responder
  14. ADRIANO

    20 de julho de 2016 at 8:12 PM

    Para Brasileiros, a época de se comprar imóveis nos EUA já passou! Desde 2008, os preços tem subido constantemente e devido ao câmbio, o ideal era ter adquirido imóveis no máximo até dezembro/2013!

    Atualmente, não recomendo! A não ser que você compre imóveis nos AUCTIONS pra reformá-los e depois vendê-los! Os chamados, FLIPS!

    Responder
    • luciano

      25 de julho de 2016 at 6:00 PM

      Concordo em partes com seu ponto de vista Adriano.
      Realmente os preços de lá pra cá subiram bastante. Mas ainda assim, quando comparados com a realidade do Brasil, em alguns casos ainda vale a pena.
      Grande abraço.
      Luciano

      Responder
  15. Douglas

    20 de novembro de 2016 at 3:55 AM

    Boa Noite!

    Estou olhando alguns imoveis nos Estados Unidos e gostaria saber algumas informações sobre os impostos ou me indicar um site que possa acompanhar as porcentagens atualizadas cobradas em impostos pelos Estados Unidos. Saberias informar neste ano de 2016 qual a porcentagem do Estate Tax?
    A porcentagem do Income Tax e qual o teto da porcentagem do Property Tax? Qual o nome do imposto sobre doações de imóveis por estrangeiros? e qual o teto cobrado por esse imposto?

    Responder
    • luciano

      20 de novembro de 2016 at 6:28 AM

      Douglas, esses questionamentos são técnicos demais. Sugiro que entre em contato com meu amigo corretor de imóveis em Orlando, Thiago Fowler, para maiores detalhes e informações.
      Sucesso.
      Luciano

      Responder
      • Douglas

        21 de novembro de 2016 at 11:52 PM

        Certo, obrigado pelo retorno!

        Responder

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